segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

RETROSPECTIVA 2018


Eis que 2018 chega ao seu fim!!
Estivemos juntos todos os dias. Unidos por Cosmópolis, resgatando o passado, registrando o presente, preservando o futuro. Aqui estamos neste último dia, relembrando nossas passagens por este ano.

Um novo ano, com 365 novas oportunidades de recomeçar a cada dia. Que possamos estarmos juntos nesta jornada, para novamente, celebrarmos nossa amizade e o amor por Cosmópolis.

Seja bem-vindo 2019
Os cosmopolenses aguardam com perseverança, a esperança de uma “Cosmópolis melhor ao seu povo”.
Feliz ano bom!!!

Grupo Filhos da Terra – Cosmópolis-SP

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

AINDA ONTEM EM COSMÓPOLIS

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA 


#TBT 
"Natais para sempre serem relembrados"


  2013- Ainda ontem, há 5 natais passados.
Uma das imagens mais compartilhadas do Facebook cosmopolense, repleta de sentimentos e reflexões da vida, e principalmente, sobre os verdadeiros significados do natal e ano novo.

Registro da Zarif Baracat, um dos anjos cuidadores da Rafaela, fotografias do acaso, no encontro inusitado desta “eterna criança”.

Em meio aos enfeites natalinos, símbolos da família, união e o nascimento das esperanças, ela encontrou no Presépio da Praça da Pátria, um alivio para descansar o corpo, e as dores da mente.

Na sacolinha, guardada junto ao peito com muito cuidado, o “companheiro do esquecimento”, um “corotinho de pinga”.

Entorpecida pela bebida extremante alcoólica, “curtida entre o plástico e a água ardente”, repousava no colo da Virgem Maria, dormindo aos pés do Menino Jesus, sobre os olhares de São José e os Reis Magos.

A foto surgiu como um registro do momento, depois de inúmeras tentativas de resgatá-la daquela triste noite de natal.
Ofereçam-lhe guarita, banho, participar de ceias familiares, um lugar para descansar das ruas.

Mas, quem conhece a Rafaela, sabe bem como ela é. Não aceitou, preferiu aquele refúgio “santificado”.

Permaneceu em meio ao presépio, trazendo aos olhares da movimentada rua, infindas reflexões sobre o natal.

As festividades celebram a ostentação ao “material conquistado pelo dinheiro”, mesa farta e presentes; ou será, o “imaterial”, conquistado pela caridade, o “amor ao próximo”?!

Restava somente como esperança, naquele momento, realizar uma oração para sua proteção na noite de natal.

Assim, a Imagem era captada com profundo sentimento de compaixão e piedade. Os sentimentos transpuseram-se na foto, gerando a comoção da população e autoridades.

No ano novo, Rafaela era internada em uma clínica de reabilitação. Renascendo desde então, a cada dia destes 4 anos de internação, na desintoxicação e dependências químicas.

A foto impactante, com milhares de compartilhamentos, comentários de fé, solidariedade, mas também, de intolerância e desrespeito, merece ser relembrada.

A imagem, com infindos significados aos “fiéis da esperança e perseverança humana”, trouxe um presente único para essa cosmopolense, o seu renascimento.

Nesta última quinta-feira de 2018, celebrada nos meios virtuais como o “dia da recordação da vida”, um verdadeiro motivo para viver a vida.

Nossas esperanças do constante renascimento da Rafaela, assim como, da perseverança de todos os seres humanos, a cada dia do vindouro ano.

Foto Zarif Baracat
Texto Adriano da Rocha


terça-feira, 25 de dezembro de 2018

NATAIS COSMOPOLENSES

A VOCÊ, “nosso presente de natal”



  Natal dos caboclos, extremamente religioso e repleto de tradições típicas paulistas; natal dos imigrantes germânicos, o Weihnachtzeit. Semanas do advento (adventskalender), marcado pelas miscelâneas populares, entre o religioso, e as simbologias e crenças medievais europeias.

Natais realmente cosmopolitas, nesta fantástica miscigenação de povos, regiões, crenças e religiões, constituindo as celebrações natalinas em Cosmópolis.

Uma seleção de imagens dos “nossos natais”, registra a chegada do “Papai Noel” nas terras cosmopolenses, trazido pelos primeiros imigrantes germânicos na década de 1840.

Celebrado como Kris Kringle e Weinachtsman, pelos alemães, ou, Jultomten, pelos suíços, imigrantes percursores do Núcleo Colonial Campos Salles, em 1896.

Com o progresso colonial dos núcleos cosmopolenses, novos imigrantes “apiavam” e desembarcavam em nossas terras. Cada povo, celebravam tipicamente o natal, com suas tradições religiosas, costumes e crenças ao “bom velhinho”.

Os russos tinha seu Noel, o Grandfather Frost, ou, Baboushka; A italianada, extremante religiosa, venerava São Nicolau, popularmente “parlado” como Belfana e Babbo Natal. Cada povo, cada casa, acreditava em seu Santa Claus (americanos e ingleses), Père Noël (franceses), entre inúmeros povos que edificaram nossa história.

Na mistura destes povos, imigrantes e migrantes, os filhos desta terra por opção e coração, orgulhosos novos brasileiros, o povo cosmopolense.

VIAGEM NATALINA
Em destaque nas imagens, personagens e locais dos nossos natais. As celebrações da “Deutsche Schule’, no histórico registro do início dos anos 1920, eternizado pelo mestre da fotografia, Guilherme Hasse.

Icônico e importante desbravador das terras do Funil, o saudoso Henrique Steckelberg, transformava-se em Papai Noel. Tradição que Henrique e Christian Pommer, tradicionais Weinachtsman do núcleo germânico, mantiveram até seus falecimentos nos anos 1940

Henrique, com quase 70 anos do seu falecimento, ainda é lembrado com carinho em inúmeras histórias natalinas, sempre marcadas pela descrição de sua barba e risada.

Nos anos 1960 e 1970, a figura do Papai Noel da prefeitura, que distribuía presentes as crianças, sendo o principal personagem das famosas ceias comunitárias da Igreja Matriz de Santa Gertrudes. 

Organizadas por pessoas como Helena Nallin, Rodolfo Rizzo, Monsenhor Rigotti, entre inúmeros personificadores da palavra caridade.

O Papai Noel da “Papelaria do Brandão”, famoso na região central nos anos 1970, 1980 e 1990, uma das principais referências natalinas neste período.

Uma mágica miscelânea natalina de imagens, com registros dos natais do passado e presente, contemporaneamente marcados, pelas festividades nas praças. Seleção de natais cosmopolenses, ao som das inconfundíveis vozes de Giane e Paulo Queiroz.

Em especial, Paulo Queiroz, o querido” Paulito dos Queiroz”, nosso mais saudoso orgulho cosmopolense.

“PAULO DOS SUCESSOS, PAULITO DE COSMO"
Paulo Queiroz nasceu em Espírito Santo do Pinhal-SP, entretanto, sua infância e adolescência, foi marcada pelas férias em Cosmópolis.

Com inúmeras raízes familiares na cidade, é motivo de orgulho na história popular cosmopolense.
Sempre lembrado com muita saudade, pelos incontáveis fãs, amigos e familiares de Cosmópolis e região.

Cantor, compositor, letrista e tradutor musical, era consagrado internacionalmente, como o homem das versões e sucessos. Principal compositor e letrista, de consagradas vozes da época.

Considerado um dos nomes mais importantes da música brasileira nos anos 1960, encontrou em Giane, a principal voz de suas composições.

Na voz de Giane, o sucesso “Dominique”, com milhões de discos vendidos, tradução e versão de Paulo, de um sucesso francês.

O compacto “Nosso presente de Natal”, interpretado por Giane e Paulo Queiroz, está entre os mais vendidos da discografia nacional, com milhões de cópias vendidas, e inúmeras regravações.

Sua última visita em Cosmópolis, aconteceu no ano de 1965, início do mês de dezembro, quando visitava familiares e amigos, realizando a divulgação deste compacto e outros da Chantecler, ao lado do compositor Teddy Vieira.

Paulo Queiroz faleceu na madrugada do dia 16 de dezembro de 1965, em um trágico acidente automobilístico envolvendo várias vítimas fatais, inclusive, o compositor Teddy Vieira.

Texto Adriano da Rocha

FELIZ NATAL
Em 2018, o Acervo Cosmopolense completou 12 anos de história na internet. Um trabalho de amor e respeito por Cosmópolis, iniciado no velho Orkut, em 2006. Hoje somos mais de 18 mil amigos, interligados em perfis, páginas, blog e instagran.

Você é nosso maior presente neste natal, sua amizade é a certeza da continuidade deste projeto.

Que o mesmo amor e união, representados no dia de Natal, venham novamente a renascer em seu coração, surgindo à esperança de que juntos podemos mudar o mundo, começando por nossa cidade.

Juntos e unidos podemos ser a força que fará a diferença, transformando nossos sonhos para Cosmópolis, em realidade.


Feliz Natal e próspero ano bom

Grupo Filhos da Terra

domingo, 16 de dezembro de 2018

UM MIRANTE NA CASINHA, "OLHANDO LÁ DO CÉU"

PELOS OLHOS DOS MEUS FILHOS



 Em domingo de intenso sol, caloroso como hoje, é dia de curtir o “circuito das águas cosmopolense”. Antes do mergulho, uma pausa, para contemplar a paisagem única, e eternizar o momento na foto.
Olhar fotográfico registrado na Casinha, em cima do seu telhado.
Ponto mais alto do famoso Paredão do Pirapitingui, a casinha foi construída nos anos 1920, na restruturação da represa.

Funcionou como central de controles das turbinas, observatório de salva vidas, e atualmente, como trampolim aos corajosos frequentadores.

📸 Foto Daniel Santiago

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

OLHARES AO FIM DO DIA


  Será qual, o destaque principal deste olhar fotográfico?! As nuances de infindas cores no céu, ou, o tucano observando tudo isso. Registro feito no bairro Cascata, onde o tucano, fez seu descaso nos refletores da Praça de Pedágio.

Foto Anastácio Filho

domingo, 2 de dezembro de 2018

NATAIS COSMOPOLENSES

MEMÓRIA COMERCIAL

Papai Noel da Papelaria do Brandão
1972- Crianças reunidas em volta do Papai Noel, na entrada principal da Papelaria do Brandão

   Dezembro de 1972- Chegada do “Papai Noel” na “Papelaria e Livraria Santa Terezinha”, popular Papelaria do Brandão. Atual Papelaria Santa Anna.
No mês de dezembro, durante mais de 30 anos, um dos principais destaques da Avenida Ester. Evento idealizado pelo empresário no fim dos anos 1960, marcando a história comercial da região central, assim como, a história de vida de inúmeras gerações.

Visitar o “velhinho”, era um momento mágico para a criançada cosmopolense, nas décadas de 1970 e 1980. Aos visitantes, o Papai Noel distribuía balas, pirulitos e brindes da papelaria, reunindo crianças das vilas, sítios e das colônias da Usina Ester.

A cada ano, o Noel cosmopolense era recriado na papelaria, ficando mais convidativo as crianças. As funcionárias usavam gorros natalinos, transformando-se nas ajudantes do “velhinho”, e com aumento das visitações, surgia a “Mamãe Noel”. O personagem atraia as crianças, e principalmente os pais, buscando nas seletas vitrines, as inúmeras opções de presentes.

No registro fotográfico, a máscara de carnaval foi adaptada ao Noel, assim como as roupas confeccionadas de brim vermelho e ornamentadas com algodão. Nos olhares das crianças, você pode observar a alegria do encontro com o velhinho, felicidade eternizada na imagem.

“NATAL DE PRÊMIOS DA ACICO”
Anos depois apareciam outros “velhinhos” na região central, inspirados na criação pioneira do Brandão.
O evento natalino atingia grandes proporções com a criação da ACICO (Associação Comercial Industrial de Cosmópolis), onde na gestão de Mílvio Di Sacco (Utilar), surgia o famoso “Natal de Prêmios”.

Nos anos 1980 e 1990, um dos maiores eventos comerciais de Cosmópolis, reunindo milhares de pessoas na região central. Uma carreta repleta de prêmios, transforava-se no palco do evento, estacionada sempre em um cruzamento da Avenida Ester.

Na carreta, toda ornamentada com motivos natalinos e luzes, destacava-se o trono do Papai Noel, rodeado de enormes caixas de presentes, representando os prêmios sorteados.

Junto ao Papai Noel, os locutores oficiais do evento, animando a multidão e realizando os sorteios dos prêmios. Marcando presença e voz, os mestres dos microfones Carlos Augusto Salla e Renato Silva, entre outros “senhores da voz”.

Na véspera de natal, eram realizados os sorteios dos prêmios, aos participantes cadastrados na promoção, como fogões, geladeiras, modernas vitrolas 3X1, vales compras, e uma infinidade de valiosos produtos do comércio.

O evento tinha sua abertura oficializada por desfiles inspirados nas paradas da Disney, e chegada do Papai Noel até de helicóptero. Tudo organizado e financiado pelos comércios e industrias locais, sem custos da prefeitura.

Uma época de nostalgia e inocência, que deixou muitas saudades a todos que viveram esse período em Cosmópolis.
Texto e foto Adriano da Rocha