quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

CORDEL PAULISTA



   Todos os sábados das 10h00 às 14h00 na famosa “Praça do Coco” no distrito Campineiro de Barão Geraldo, você encontra o escritor cosmopolense Jacyro Bertozzo. O escritor está com seu terceiro livro publicado, o tema base da escrita é a literatura popular de cordel, adaptada pelo autor ao estilo Paulista, criando em temas e frases um novo estilo, o Cordel Paulista. Você que gosta de literatura popular faça uma visita neste Sábado em Barão, conheça o autor e sua maravilhosa obra. Ou adquira seus livros em Cosmópolis na Papelaria Do Brandão na Rua Monte Castelo, próximo a Igreja Universal do Reino de Deus. Jacyro Bertozzo é natural do Bairro do Itapavussu, e reside em Campinas a mais de 50 anos. Militar aposentado dedica-se a escrita desde criança, sendo que em 2010, tornou o sonho realidade ao publicar o seu primeiro livro.

Texto Adriano da Rocha
Foto Secretaria de Cultura de Campinas


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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

ARARA??

   Essa eu ouvi agora cedo contada pela amiga Karine,repórter da EPTV Campinas. Na volta da Arara Alice, em meio a tantas entrevistas na Praça do Rodrigo, ela chegou próxima a um senhor que concentrado jogava baralho com outros tiozões. 
"Olá , o senhor gostaria de falar algumas palavras sobre a Arara??
__Oiá moça com sinceridade, não tenho nada a falar sobre Arara. Sobre Cosmópolis posso falar um monte de coisa, os buraco, a roubalheira, os “bang bang” e matarias. Agora sobre Arara, a única coisa que eu sei, é que fica pertinho de Amparo, Serra Negra. Dúmais nunca fui para Araras não...


ZÉ Lindo

PROGRESSO E RETROCESSO


  Olhando lá de cima.. Igreja Matriz de Santa Gertrudes contrastando com o progresso de outras cidades. Enquanto em Cosmópolis...o tal "progresso" a tempos perdeu-se pelos caminhos do "retrocesso", de uma imensa estrada "construída" pela incapacidade politica...

Texto Adriano da Rocha
Foto Adriana Lua Nova


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

LUTO COSMOPOLENSE

  Com triste sentimento anuncio aos amigos o falecimento de Antonio Nelson Kantovitz, que faleceu no Sábado (24/01) aos 74 anos de idade. Seu corpo foi sepultado no Cemitério da Saudade em Cosmópolis no Domingo às 10h00. Figura muito querida, e de grande importância na história de Cosmópolis, principalmente na história de vida de muitos cosmopolenses.

    Antonio Nelson Kantovitz, era natural de Piracicaba, escolheu Cosmópolis como seu segundo berço a mais de 50 anos, figura de destaque no ensino ginasial e no rádio cosmopolense. Casado com a querida Dona Namyr Cavagnini Kantovitz, da feliz união tiveram um único filho, o maior orgulho do casal, o jornalista e radialista João Alberto Kantovitz.

  Seu Antonio como era carinhosamente conhecido, foi professor em diversas escolas cosmopolenses, um exemplo de profissional, sempre lembrado pelos amigos de ensino por seu caráter, respeito, e amor pela profissão, a qual escolheu ainda menino. Tantas histórias marcaram sua trajetória profissional na extinta Escola do Comércio, EEPG de Cosmópolis (atual Nicolau Nolandi), GEPAN, LOCAK, entre outras, ocupando os cargos de professor de Geografia, Moral e cívico, e os cargos de diretor e vice-diretor.
Austero, de um português impecável, sua voz firme e um tom único o levaram na década de 90 a estrelar nas manhãs cosmopolense de Domingo; um programa dedicado as músicas orquestradas, Jazz band’s, velha guarda e sinfônicas, o popular Audições, (entre outros nomes o mais conhecido) o famoso programa do Seu Antonio, iniciado pontualmente as 11h00, sempre anunciado com marcantes prefixos musicais do maestro Ray Conniff...

  Meu particular amigo nos tempos no rádio cosmopolense, fui sonoplasta e discotecário dos seus programas nas nossas saudosas emissoras “comunitárias”. Refugio dos apaixonados por Cosmópolis e pelo rádio, recanto dos astros do microfone municipal. Radialista de destaque nas emissoras: Rádio Frequência FM, Rádio Dinâmica, Rádio Cristal FM, Rádio Livre Expressão, Rádio Você, entre outras as quais sempre exerceu com maestria seu maravilhoso programa dominical. Nos domingos cosmopolenses era tradição o almoço ao som dos sucessos instrumentais “radiados” pelo querido Antonio Nelson Kantovitz, sua voz era inconfundível, não era "imposta", grave por natureza, e o português, sua marca maior, erudito, uma verdadeira aula de língua português .

  Fica aqui minha singela e modesta homenagem ao querido amigo, me pegou de surpresa sua partida, chega a faltar palavras. A família enlutada, aos amigos, aos milhares de ex-alunos, os meus sinceros sentimentos. Que Deus em sua infinita misericórdia nos conforte neste momento. Grande amigo Antonio Nelson Kantovitz, seu Antonio, descanse em paz, o Criador neste momento tem ao seu lado um dos seus mais fieis representes, Vai com Deus Seu Antonio, vai com Deus grande amigo.


Texto Adriano da Rocha

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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ROUBARAM A ARARA ALICE

Arara Alice em um registro feito pela fotógrafo Enéias

     Segundo informações repassadas neste momento, à famosa mascote de Cosmópolis, a Arara Alice, foi “sequestrada” no Domingo (18/01). A triste e revoltante noticia chegou a nossa página via uma testemunha de total idoneidade, que prefere manter o anonimato, e presenciou a ação criminosa junto com amigos, o roubo da querida ave símbolo de nossa cidade aconteceu no final da tarde de Domingo.
   A testemunha junto com três amigos praticavam exercícios em uma praça localizada próximo à saída para Paulínia, quando um Gol, modelo quadrado na cor verde, aproximou-se da Arara que estava repousando no madeiramento de um banco. Do veiculo saíram quatro indivíduos desconhecidos pelas testemunhas, os criminosos agarram a arara Alice, jogando brutalmente o animal dentro do porta mala do Gol, saindo rapidamente em fuga do local sentido o pontilhão da rodovia Zeferino Vaz. Com a rapidez da ação as testemunhas não conseguiram anotar a placa, e ficaram impossibilitadas de qualquer tentativa de coação contra os criminosos.


Registro feito da Arara Alice no dia 11/01- Foto Adriana Barbosa


    Até o presente momento a ave continua desaparecida. Em consulta realizada nesta tarde (20/01) a moradores e frequentadores da Praça do Rodrigo e arredores, a maioria entrevistada notou seu desaparecimento, confirmando a veracidade da triste noticia.
   A noticia é revoltante, traz a indignação a toda família cosmopolense, a qual tem na Arara Alice um dos seus membros mais queridos. Ficamos na torcida e orações para que estes criminosos, ignorantes, vagabundos sem noção, voltem à consciência, (já que somente estando bem “locão” para realizar monstruoso ato) e devolvam a Arara Alice a “sua casa”, a cidade de Cosmópolis. A GM e Policia ambiental já foram informadas, e prometem investigar o caso. Qualquer informação entre em contato conosco, ou diretamente as autoridades policias...Estamos de olho.

Abaixo  uma seleção de fotos da mascote simbolo de Cosmópolis:
Foto Paty Cerejo Bianchini
Foto Paty Cerejo Bianchini
Foto Adriana Lua Nova
Foto Adriana Lua Nova
2007...Foto recolhida pelo Zé Lindo no Orkut.
Bruna Grassi


 QUALQUER INFORMAÇÃO D.E.N.U.N.C.I.E 190


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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

NA HORA DO AMORRR...

  Com respeito, vergonha na cara e noção em falta, misturados com a falta de iluminação, e falta de competência pública, Cosmópolis ganha um “novo motel”, ou "fast foda" (amorzinho rápido). O novo “recanto do amor” dos sanhados e sanhadas, é o largo da Matriz de Santa Gertrudes, que tipo assim, virou um "drive" dos apaixonados sem dinheiro.
   Todas as noites o local é o preferido dos amantes com carro, sendo já apelidada a Praça de: “não balança meu amor”. Com esse calor caloroso o ar condicionado não dá nem conta, então o amorzinho é com os vidros abertos, gerando a revolta dos "moradores da Praça".
   Entre aiis e uiii uiiis, moradores da praça reclamam da falta de respeito e privacidade com eles, devido ao "gostosinho" feito todas as noites próximo aos seus dormidouros. Segundo Noel da Rua,um véinho de barbas brancas que costuma dormir na escadaria da Igreja, os apaixonados não tem o minimo de respeito com “donos da Praça”.
  Ele me disse: “Já não posso mais tomar meu banho no chafariz sossegado, antes era os guardas que atrapalhavam agora é esse povo da sanheza. Pior que a maioria fica no Love justo no lugarzinho que uso como banheiro”.
  Edinilson do Corotinho também reclamou:" Os uiii aiii aii, eu até curto, o ruim é as sementes do amor jogadas pelas calçadas”. Sementes do amor é o nome das camisinhas usadas".

  Em época de crise, e de faltas como respeito e competência dos senhores do poder, o "pont do amor" vai durar muitoo tempo pelo jeito. Misericórdia minha Santa, nem tu e o quintal da “casa e Deus” o povo respeita mais.. Fim di mundoooo.

ZÉ Lindo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

COLÔNIA DO RANCHÃO

Texto Adriano da Rocha
Foto Ivonei Salla


   1957...Ainda ontem... Vista parcial da famosa Colônia do Ranchão na Usina Ester, derrubada pelo “progresso canavieiro” a mais de 40 anos. Umas das primeiras colônias construídas em alvenaria, para ser morada de colonos italianos escolhidos pelo Major Arthur Nogueira na região de Veneto. Segundo o Major os melhores para o trabalho rural, principalmente para a formação dos primeiros canaviais da Usina no inicio do século 20, “lavrados” depois da derrubada de milhares de pés de café da antiga Fazenda do Funil.

   Colônia do Ranchão famosa pelas lindas colonas, as italianinhas do Ranchão, perdição dos boiadeiros. Colonia de pirangueiros, habilidosos pescadores que não temiam nem correnteza, fosse na “chumbada” ou no anzol, eram os mais famosos nas pescarias e nas “histórias de pescador”.

   Colônia de famosas “lavadeiras” da Usina, que buscavam serviço na Vila trazendo em enormes trouxas na cabeça pelos trilhos da Cia Sorocabana. Roupa bem “clarada” e limpinha. Serviço de primeira feito nas águas do manso regato que cortava a Colônia, de tão cristalino e pura suas águas eram as preferidas das “táias”das cozinhas das Bepas.

   Velho Ranchão das concertinas em serenata, ecoando, vibrando por toda a Usina nas noites de saudade ao som de "Vieni Sur Mar". Colônia de muitas histórias vividas, e muitas histórias de vida começadas nesta saudosa colônia. Colônia do Ranchão que o “progresso” levou e nem seu rastro no chão ficou.

   No chão talvez não, os canaviais sem piedade tudo transformaram, já nos corações dos colonos do Ranchão... Este rastro ainda é latente, é cortante como picada de carro de boi em terra orváiada, é um rastro de saudades que acompanham cada colono para a eternidade...
Texto Adriano da Rocha
Foto Ivonei Sala


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sábado, 10 de janeiro de 2015

PAREDÃO TRANSBORDANDO DE ÁGUA E DE GENTE


  Mês de férias, muito calor, Pirapitingui transbordando em cascata, benza Deus. Chama sua gente, prepara as boias, as cervas e o "virado", vamos curtir esse sol no Paredão. Quem nunca se banhou nestas águas, cosmopolense "completo" ainda não é!!! Registro feito no final do mês de Dezembro, foto atual, mas que faz muita gente voltar ao passado recordando tantas "estórias" vividas neste centenário lugar...
obs..Só não esquece de levar o lixo ok!!!...


Foto Cida Leite 
Texto Adriano da Rocha

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

POSTAIS COSMOPOLENSES

Texto e foto Adriano da Rocha



  1912 (ou anterior, data base ao ano da postagem)... Canavial cosmopolense em um registro feito pelo governo de São Paulo para a divulgação do estado na Europa, propaganda brasileira criada em postais para a vinda de imigrantes europeus ao país. Cosmópolis neste período era conhecida por seu progresso agrícola, não apenas da cana de açúcar, mas também café, abacaxi e o fumo. 

  Cosmópolis foi a “menina dos olhos” de republicanos como Campos Salles, José Paulino, Senador Martinho Prado,entre outros vultos do governo “café com leite”, sua fama era a da “Nova Campinas Paulista”, um dos marcos ainda existentes é o bairro rural do Nova Campinas com mais de 200 anos de história. 

  A fama cosmopolense neste período não era por menos, foi a mais progressista vila Campineira,” nascida” nas margens da pioneira “Cia Carril Funilense”, sede de uma das Usinas mais modernas da época, a Usina Ester, e dos primeiros Núcleos Colônias criados no Brasil, sendo primeiro por volta de 1850 com a chegada de imigrantes alemães na região do atual bairro do Serra Velha. 

  Os registros fotográficos deste período na maioria são descritos como Campinas-SP, cidade a qual até 1944 Cosmópolis foi distrito. O cartão postal em destaque era de circulação na França, adquirido para nosso acervo em um leilão virtual feito na Rússia. São dezenas de cartões do final do século 19 e começo do século 20, maravilhosos registros feitos por imortais “photografos” como Guilherme Gaensly, Marc Ferrez, Lindemann, entre outros famosos “mestres em eternizar um olhar”. 

   Um passado que muito orgulha nossa Cosmópolis, infelizmente praticamente desconhecido pela maioria da população. Aos poucos vamos resgatando essa história, tenho certeza que seu coração cosmopolense bate até mais forte vendo lindos registros como este. O meu, até bate descompassado ao ver, coisa linda da história da nossa terra.

Texto e foto Acervo Adriano da Rocha

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

AINDA ONTEM NO DIA PRIMEIRO DO ANO

   Há exatos 70 anos, em 01 de Janeiro de 1945, uma segunda-feira de muito sol, Cosmópolis amanhecia em grande festa, oficialmente eram empossados os primeiros prefeito, vice e vereadores da nova cidade paulista, emancipada de Campinas em 30 de Novembro de 1944.



  Em contagiante alegria o povo gritava feliz pelas ruas de terra: "Cosmópolis hoje é cidade não mais vila de Campinas, viva o novo município". Carreatas de carros, charretes, troles e cavaleiros cortavam a cidade em festa, rojões estouravam aos céus da "nova cidade” anunciando a boa nova. As comemorações da virada do ano de 1944, foram pequenas perto da alegria do povo de ver um sonho ser realizado depois de muitas lutas, era o final de uma grande batalha que inicio-se na década de 30.
  O sonho se concretizava com a posse do primeiro prefeito Doutor Moacir do Amaral e do vice Caetano Achiles Avancini, eleitos pela comissão emancipacionalista, formada por representantes do povo.

   Neste  registro fotográfico, feito na manhã daquela segunda-feira, a população aguardava em festa na antiga Praça da Estação (Atual Praça Major Artur Nogueira, popular Praça do Coreto) a chegada das autoridades,  seguindo para a posse da prefeitura e logo depois missa campal na Igreja Matriz de Santa Gertrudes.

  No alto do velho Coreto a Corporação Musical de Cosmópolis (Banda da cidade) “executava” marchas vibrantes ao grande público que esperava as autoridades vindas de toda região pela Maria fumaça da Cia Sorocabana. Em cortejo a população acompanhava seu primeiro prefeito e vice para oficializar a posse da velha subprefeitura, que naquela manhã tornava-se simbolicamente com a retirada do letreiro a prefeitura da Cidade de Cosmópolis-SP.

Texto e foto Adriano da Rocha

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