Texto e foto Adriano da Rocha
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Esther Nogueira aos 17 anos . |
1897- Esther Coutinho Nogueira aos 17 anos. Um
dos pontos de destaque em Cosmópolis e referencia na cidade a mais de
100 anos é a Avenida Ester, avenida que surgiu às margens da antiga Cia
Funilense, e no inicio do século passado a então Avenida
de hoje era chamada de Rua do Engenho e rua do entreposto, Rua do
Engenho por ser caminho para a Usina, e rua do entreposto pelos vários
armazéns que existiam na região. Esther, imortalizada em Cosmópolis pela
tradicional Avenida Ester, Parque infantil Ester Nogueira e pela Usina Ester batizada em sua homenagem
em 1905, Esther nasceu em Campinas na região do atual Posto do INSS,
filha de José Paulino Nogueira e Francisca Coutinho Nogueira, famílias
abastadas da cidade, donos de fazendas de café e pessoas influentes na
política nacional da época. Casou-se aos 18 anos com o primo Paulo de
Almeida Nogueira, e teve dois filhos Paulo Nogueira Filho e José Paulino
Nogueira. Em Campinas era figura de destaque na sociedade da época,
sempre benemérita participava de projetos de amparo aos pobres da
cidade, se destacando na memória campineira por ter criado como mãe oito
irmãos e o pai viúvo, e com fibra era mãe de dois filhos e esposa. Em
Cosmópolis sua história é pouco conhecida por grande parte da população,
apenas lembrada por ser nome da velha Avenida e da Usina. Pelos filhos
da terra mais antigos é lembrada pelos jantares e saraus que fazia no
Palacete Nogueira (demolido em 2011), pelos licores de jabuticaba e
manga, frutas cultivadas em um grande pomar idealizado apenas para a
fabricação destes aperitivos, uma tradição Paulista que fazia parte nas
comemorações e reuniões da família. Esther Nogueira faleceu em Campinas
aos 67 anos, em seis de Novembro de 1941, está sepultada no mausoléu da
família no cemitério da Saudade, e um dos túmulos mais visitados da
cidade, e pelo projeto arquitetônico é patrimônio tumular de Campinas.
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