ADEUS RUI BOSSHARD
Texto Adriano da Rocha
Fotos Acervo familiar
Fotos Acervo familiar
Mesmo distante, sempre fazia-se presente na sua terra querida. Na distante Santa Catarina, faleceu nesta quinta-feira (11), aos 56 anos de idade, o cosmopolense, Rui Bosshard.
Com os corações aflitos pela triste notícia, centenas de amigos faziam suas despedidas distantes, em orações, preces de conforte e paz, em homenagens no Facebook.
DESPEDIDA
O corpo de Rui Bosshard, chegará em Cosmópolis nesta sexta-feira (12). A última despedida acontece às 9h00, no velório do Cemitério Municipal da Saudade. O sepultamento será realizado no início da tarde.
QUÍMICO E JORNALISTA
Rui formou-se químico na conceituada COTICAP, Escola Técnica de Campinas, fez história na Rhodia e no renomado CPQBA - Unicamp, Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas.
Nos anos de 1990, muda seus planos profissionais, descobrindo no jornalismo uma razão de vida. Nas letras encontrou um meio de expressar seus sentimentos, transcrevendo acontecimentos em notícias.
Trabalhou como editor, jornalista, diagramador, fotojornalista, em vários jornais impressos da região, nos tempos que jornal era impresso na “raça”.
Fez história no auspicioso Jornal Tribuna, que despedia-se de Cosmópolis, para transforma-se no Jornal Tribuna de Paulínia.
Mudando-se para Santa Catarina, trabalhou em vários jornais impressos, sites e portais de notícias. Junto com amigos, criava um novo segmento de jornalismo, o Jornal De Tur Internacional.
No disputado meio jornalístico, era chamado de professor, sendo figura de destaque no ABRAJET, Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo.
RUI DO VIOLÃO, RUI COSMOPOLENSE
Fez parte de uma geração que sonhava revolucionar Cosmópolis, usando como arma, a felicidade de um sorriso sincero.
Rui foi membro ativo de "temidos" grupos de revolucionários cosmopolenses, jovens "perigosos", por não usarem armas de fogo, muito menos violência, para lutar por seus ideais.
"Jovens revolucionários cosmopolenses", temidos por usarem gargalhadas, canções no violão, cervejadas na calçada, por escreverem versos com cacos de tijolo no asfalto da Avenida Ester. Temidos por sua alegria de viver a vida, temidos por nunca imporem as suas verdades, como a verdade de tudo.
"Revolucionários cosmopolenses", contraventores da tristeza, com seus “quarteis generais” nas esquinas do Toninho da Kibon, Banco Itaú, Bar do Baloni, Tabajara, Ideal e Joaquim, com sedes de comando na Praça da Matriz, embaixo dos flamboyants e quaresmeiras.
"Jovens revolucionários cosmopolenses", com suas lutas intensas contra a monotonia do tédio, do obvio, da canseira depois do almoço de domingo.
Suas guerras, chamavam-se Gincanas, onde os guerreiros, usavam a inteligência, raciocínio e rapidez, como armas de combate.
Os derrotados, duramente combatidos pelas ruas de Cosmópolis, saldavam orgulhosos os ganhadores, felizes comemorando a guerra perdida.
Um ilustre revolucionário despede-se distante da sua terra. A paz das suas palavras, a lembrança do seu violão, o sorriso sincero aos amigos, ficarão como marca eterna, de um homem integro e verdadeiro.
A toda família Bosshard, aos milhares de amigos, principalmente seus amigos revolucionários cosmopolenses, os meus sinceros sentimentos. Tenha certeza, na mansidão da paz celestial, Rui estará no conforto da Paz divina.
Descanse em paz Rui, olhai junto ao Criador por sua querida Cosmópolis. Adeus "revolucionário cosmopolense"!!!
Texto Adriano da Rocha
Fotos Acervo familiar
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