MEMÓRIA
Marco religioso, indicadora, cartão postal, referência histórica municipal e, nas histórias de incontáveis gerações cosmopolenses. Em 15 de setembro de 1915, uma sexta-feira há exatos 104 anos, oficialmente era inaugurada a primeira Igreja Matriz de Santa Gertrudes, a notória “Igreja Velha”. Uma igreja pouco conhecida por muitos cosmopolenses, chegando a ser ignorada sua história e existência anterior, demolida em partes nos anos 1950, para construção da atual Matriz. A nova igreja matriz seria construída na região da atual "Praça do Rodrigo", mas contratempos políticos e religiosos, impediram a continuidade e preservação da histórica edificação.
A Igreja era demolida com o pretexto de ser muito pequena, não comportando o aumento no número de fiéis. Na atual Matriz, são preservados da "igreja velha" o piso de acesso ao altar, mármores importados que revestiam paredes e adornavam o primeiro altar, foram assentados como retalhos em alguns espaços sacros, ferragens e parte dos tijolos.
HOMENAGEM A "DONA TUDINHA"
A “igreja velha” foi uma homenagem póstuma a Gertrudes Eufrosina de Almeida Bicudo Nogueira Ferraz, Dona Tudinha, matriarca dos fundadores da Usina Ester, devota fervorosa de Santa Gertrudes de Helfta. A Santa era venerada como Padroeira dos Barões no Brasil Imperial, por isso, a grande devoção entre agricultores e nomes de batismos homenageando Gertrudes .
Dona Tudinha Nogueira, como era conhecida pelos amigos e sociedade paulista, foi figura de destaque e respeito no Estado. Era proprietária de inúmeras extensões de terras, atualmente cidades como Paulínia, Artur Nogueira e regiões nobres de Campinas, sendo descendente de inúmeras linhagens de Bandeirantes, responsáveis pela fundação de São Paulo e outros Estados.
As obras da "Igreja Velha" foram custeadas pela família, destacando os filhos Cidrack, José Paulino e Major Arthur Nogueira Ferraz. A edificação foi ofertada para o patrimônio da Igreja Católica Apostólica Romana, ficando o Largo (Praça), doado para a Prefeitura de Campinas.
*Cosmópolis até 1944, foi um dos distritos campineiros, sendo conhecida a progressista “Villa” como a “Nova Campinas”.
RAMOS DE AZEVEDO E “SEVERO VILLARES”
O projeto arquitetônico foi do renomado engenheiro Ramos de Azevedo, estando às obras supervisionadas em Cosmópolis, pelos sócios Ricardo Severo e Arnaldo Dumont Villares, sobrinho de Santos Dumont, “Pai da Aviação”. Villares era sobrinho do Coronel João Manuel de Almeida Barboza, antigo proprietário da Fazenda Funil e um dos fundadores do Grupo Industrial Villares.
Para concepção dos projetos, estudos da aérea e cálculos, Ramos esteve em Cosmópolis e região por várias vezes. Sua ausência acontecia devido às inúmeras obras na Capital e demais cidades, realizadas pelo “Escritório Técnico Ramos de Azevedo”. Na época o maior do Brasil, com inúmeros arquitetos, engenheiros, escultores e mais de 500 funcionários.
A edificação da Igreja Matriz era realizada em conjunto com as obras do complexo industrial da Usina Ester, Palacete Irmãos Nogueira (Sobrado), e o armazém central da Carril Agrícola Funilense, atual Mercadão de Campinas, todas as obras projetadas por Ramos de Azevedo e construídas por suas equipes.
O célebre engenheiro, familiar dos Nogueira Ferraz, havia construído em 1893, a mansão de José Paulino na capital, localizada na região da Avenida Paulista, considerada uma das mais luxuosas residências de São Paulo. Através desta obra, uma das várias realizadas para a família Nogueira, surgia à contratação para os projetos em Cosmópolis.
INSPIRAÇÃO EM TEMPLOS CAMPINEIROS
Seguindo o eclético "Beaux Arts", estilo Francês marcante nas obras de Ramos, a “Igreja Velha de Santa Gertrudes” era inspirada em históricos templos campineiros. Na área externa, ornamentos cimentícios, portais e janelas, acompanhavam o estilo da Igreja de São Benedito, uma das primeiras obras projetadas por Ramos; toda a área interna, altar, acessos, pisos de mármore, inspirados na Basílica Nossa Senhora do Carmo, considerada um dos marcos da fundação de Campinas.
Todos os ornamentos foram projetados por Felisberto Ranzini, famoso arquiteto do Escritório Ramos de Azevedo. Ranzini era professor do Liceu de Artes e Ofícios e da Escola de Belas-Artes de São Paulo, conhecido pelas obras da Casa das Rosas, localizada na Avenida Paulista, residência da filha de Ramos.
MATERIAIS IMPORTADOS
As Telhas foram vindas da França, fabricadas pela “St. Henry Marseille”, uma das mais importantes olarias do mundo, a qual revendeu em conjunto, todo madeiramento para o telhado em Pinho de Riga (Pinus sylvestris), provenientes da Letônia. Também importadas da Europa, chegando de navio, vieram o cimento e ferragens da Inglaterra.
O madeiramento do forro, portas, janelas e móveis sacros, eram todos lavrados em cedro das matas cosmopolenses. Na época, uma das árvores mais predominantes nas terras da Fazenda Funil. Madeiras lavradas nas centenárias serrarias do bairro Serra Velha. Os ornamentos em cimento, colunas, balaústres e molduras, foram feitos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Os sinos do campanário, confeccionados em puro bronze, foram produzidos pela Fábrica Lidgerwood, em Campinas. Prédio tombado como patrimônio histórico municipal e estadual, localizado na Avenida Andrade Neves
ATRASOS NAS OBRAS
As obras de construção da primeira igreja Católica de Cosmópolis, a Matriz de Santa Gertrudes, tiveram início no fim do século 19, com a agrimensória do terreno, criação de bases e estudos da área, realizados por Ramos de Azevedo. Em 1900, atendendo pedidos da comunidade Católica, foi edificada uma pequena capela, construída próximo das obras da Matriz.
Seguidas Intempéries climáticas, como incessantes chuvas, tempestades, e um devastador ciclone que destruiu parcialmente construções da Villa, Usina Ester e colônias, interrompiam as obras da Matriz. O ciclone surgiu em 24 de outubro de 1912, e a Igreja Matriz foi um dos pontos mais castigados pela intempérie climática, destruindo o telhado, derrubando paredes e ornamentos.
INAUGURAÇÃO OFICIAL
Na manhã do dia 17 de setembro, uma ensolarada sexta-feira, desembarcavam na Estação da Funilense, Heitor Teixeira Penteado, prefeito de Campinas, senador Francisco Glicério, Orozimbo Maia e família, representando Ramos de Azevedo, os sócios e arquitetos Arnaldo Dumont Villares e Ricardo Severo, Júlio de Mesquita, fundador e proprietário do jornal O Estado de São Paulo, entre inúmeras autoridades políticas e empresarias da época.
O anfitrião Major Arthur Nogueira, junto com a Corporação Musical da Usina Esther, esperava na Estação os célebres convidados para a inauguração oficial da Igreja Matriz de Santa Gertrudes. Um projeto do Escritório de Arquitetura e Engenharia Ramos de Azevedo, edificação construída em homenagem a matriarca da família Nogueira Ferraz.
Dos doze filhos de Dona Tudinha, somente José Paulino Nogueira não compareceu por motivos de saúde, sendo representado pelas filhas Tilinha e Esther Nogueira, com seu esposo Paulo de Almeida Nogueira e netos. José Paulino faleceu dois meses após a inauguração da Igreja, em 10 de Novembro de 1915.
Na edificação aguardavam os fiéis e autoridades, o Padre Serapio Giol (primeiro Padre oficial de Cosmópolis) e o Monsenhor Joaquim da Silva Leite, responsáveis pela realização da missa na primeira Igreja Católica da Vila . *Até então Cosmópolis só possuía pequenas capelas em seu território.
UMA FOTO ETERNIZANDO O MOMENTO
No término da celebração religiosa, o histórico momento foi registrado com a foto principal que ilustra a matéria. A fotografia foi um registro amador, redescoberta décadas depois, através de uma doação de Antonio Damiano. A foto, doada para o processo de digitalização nos anos 1990, marcaria a biografia da Igreja, eternizando por 104 anos o histórico momento. Damiano é autor de outros registros da velha Matriz, como inúmeras fotos amadoras do surgimento de Cosmópolis e importantes acontecimentos.
Uma curiosidade é que dentre as várias crianças da foto, estão os oito filhos do político e fazendeiro Orozimbo Maia. Com destaque para a filha Odila Maia da Rocha Brito e o esposo Dr. Armando da Rocha Brito, fundadores do Hospital Vera Cruz. Em 1900, homenageando o arquiteto Ramos de Azevedo, uma das principais ruas de acesso à matriz foi oficializada com seu nome.
1915- Igreja Matriz de Santa Gertrudes, momentos antes da inauguração. Registro atribuído ao jovem Pedro Damiano, doado ao Acervo Público Cosmopolense por Antonio Damiano |
Marco religioso, indicadora, cartão postal, referência histórica municipal e, nas histórias de incontáveis gerações cosmopolenses. Em 15 de setembro de 1915, uma sexta-feira há exatos 104 anos, oficialmente era inaugurada a primeira Igreja Matriz de Santa Gertrudes, a notória “Igreja Velha”. Uma igreja pouco conhecida por muitos cosmopolenses, chegando a ser ignorada sua história e existência anterior, demolida em partes nos anos 1950, para construção da atual Matriz. A nova igreja matriz seria construída na região da atual "Praça do Rodrigo", mas contratempos políticos e religiosos, impediram a continuidade e preservação da histórica edificação.
1956- Início das obras de demolição e construção da nova Igreja Matriz de santa Gertrudes |
A Igreja era demolida com o pretexto de ser muito pequena, não comportando o aumento no número de fiéis. Na atual Matriz, são preservados da "igreja velha" o piso de acesso ao altar, mármores importados que revestiam paredes e adornavam o primeiro altar, foram assentados como retalhos em alguns espaços sacros, ferragens e parte dos tijolos.
2019- Em destaque ao centro, o piso de acesso da "Igreja Velha",ainda preservado na atual Matriz |
HOMENAGEM A "DONA TUDINHA"
Gertrudes Eufrosina de Almeida Bicudo Nogueira Ferraz, Dona Tudinha, matriarca dos fundadores da Usina Ester, devota fervorosa de Santa Gertrudes de Helfta. |
A “igreja velha” foi uma homenagem póstuma a Gertrudes Eufrosina de Almeida Bicudo Nogueira Ferraz, Dona Tudinha, matriarca dos fundadores da Usina Ester, devota fervorosa de Santa Gertrudes de Helfta. A Santa era venerada como Padroeira dos Barões no Brasil Imperial, por isso, a grande devoção entre agricultores e nomes de batismos homenageando Gertrudes .
Dona Tudinha Nogueira, como era conhecida pelos amigos e sociedade paulista, foi figura de destaque e respeito no Estado. Era proprietária de inúmeras extensões de terras, atualmente cidades como Paulínia, Artur Nogueira e regiões nobres de Campinas, sendo descendente de inúmeras linhagens de Bandeirantes, responsáveis pela fundação de São Paulo e outros Estados.
As obras da "Igreja Velha" foram custeadas pela família, destacando os filhos Cidrack, José Paulino e Major Arthur Nogueira Ferraz. A edificação foi ofertada para o patrimônio da Igreja Católica Apostólica Romana, ficando o Largo (Praça), doado para a Prefeitura de Campinas.
*Cosmópolis até 1944, foi um dos distritos campineiros, sendo conhecida a progressista “Villa” como a “Nova Campinas”.
RAMOS DE AZEVEDO E “SEVERO VILLARES”
1913- Planta geral da Villa de Cosmópolis, com o nome de Ramos de Azevedo sendo homenageado na rua |
O projeto arquitetônico foi do renomado engenheiro Ramos de Azevedo, estando às obras supervisionadas em Cosmópolis, pelos sócios Ricardo Severo e Arnaldo Dumont Villares, sobrinho de Santos Dumont, “Pai da Aviação”. Villares era sobrinho do Coronel João Manuel de Almeida Barboza, antigo proprietário da Fazenda Funil e um dos fundadores do Grupo Industrial Villares.
Para concepção dos projetos, estudos da aérea e cálculos, Ramos esteve em Cosmópolis e região por várias vezes. Sua ausência acontecia devido às inúmeras obras na Capital e demais cidades, realizadas pelo “Escritório Técnico Ramos de Azevedo”. Na época o maior do Brasil, com inúmeros arquitetos, engenheiros, escultores e mais de 500 funcionários.
01\01\1945 - Missa campal realizada no Largo da Matriz, em saudação ao novo município de Cosmópolis, abençoando a posse dos primeiros prefeitos, Moacir do Amaral e Caetano Achiles Avancine |
A edificação da Igreja Matriz era realizada em conjunto com as obras do complexo industrial da Usina Ester, Palacete Irmãos Nogueira (Sobrado), e o armazém central da Carril Agrícola Funilense, atual Mercadão de Campinas, todas as obras projetadas por Ramos de Azevedo e construídas por suas equipes.
O célebre engenheiro, familiar dos Nogueira Ferraz, havia construído em 1893, a mansão de José Paulino na capital, localizada na região da Avenida Paulista, considerada uma das mais luxuosas residências de São Paulo. Através desta obra, uma das várias realizadas para a família Nogueira, surgia à contratação para os projetos em Cosmópolis.
INSPIRAÇÃO EM TEMPLOS CAMPINEIROS
1940- Altar central da Igreja Matriz de Santa Gertrudes, inspirada na Basílica de Basílica Nossa Senhora do Carmo |
Seguindo o eclético "Beaux Arts", estilo Francês marcante nas obras de Ramos, a “Igreja Velha de Santa Gertrudes” era inspirada em históricos templos campineiros. Na área externa, ornamentos cimentícios, portais e janelas, acompanhavam o estilo da Igreja de São Benedito, uma das primeiras obras projetadas por Ramos; toda a área interna, altar, acessos, pisos de mármore, inspirados na Basílica Nossa Senhora do Carmo, considerada um dos marcos da fundação de Campinas.
Todos os ornamentos foram projetados por Felisberto Ranzini, famoso arquiteto do Escritório Ramos de Azevedo. Ranzini era professor do Liceu de Artes e Ofícios e da Escola de Belas-Artes de São Paulo, conhecido pelas obras da Casa das Rosas, localizada na Avenida Paulista, residência da filha de Ramos.
MATERIAIS IMPORTADOS
As Telhas foram vindas da França, fabricadas pela “St. Henry Marseille”, uma das mais importantes olarias do mundo, a qual revendeu em conjunto, todo madeiramento para o telhado em Pinho de Riga (Pinus sylvestris), provenientes da Letônia. Também importadas da Europa, chegando de navio, vieram o cimento e ferragens da Inglaterra.
1953 - Primeira Igreja Matriz de Santa Gertrudes |
O madeiramento do forro, portas, janelas e móveis sacros, eram todos lavrados em cedro das matas cosmopolenses. Na época, uma das árvores mais predominantes nas terras da Fazenda Funil. Madeiras lavradas nas centenárias serrarias do bairro Serra Velha. Os ornamentos em cimento, colunas, balaústres e molduras, foram feitos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Os sinos do campanário, confeccionados em puro bronze, foram produzidos pela Fábrica Lidgerwood, em Campinas. Prédio tombado como patrimônio histórico municipal e estadual, localizado na Avenida Andrade Neves
ATRASOS NAS OBRAS
Anos 1940- Cosmopolense e sua filha, sem identificação, nos jardins da "Igreja velha" |
As obras de construção da primeira igreja Católica de Cosmópolis, a Matriz de Santa Gertrudes, tiveram início no fim do século 19, com a agrimensória do terreno, criação de bases e estudos da área, realizados por Ramos de Azevedo. Em 1900, atendendo pedidos da comunidade Católica, foi edificada uma pequena capela, construída próximo das obras da Matriz.
Seguidas Intempéries climáticas, como incessantes chuvas, tempestades, e um devastador ciclone que destruiu parcialmente construções da Villa, Usina Ester e colônias, interrompiam as obras da Matriz. O ciclone surgiu em 24 de outubro de 1912, e a Igreja Matriz foi um dos pontos mais castigados pela intempérie climática, destruindo o telhado, derrubando paredes e ornamentos.
INAUGURAÇÃO OFICIAL
Na manhã do dia 17 de setembro, uma ensolarada sexta-feira, desembarcavam na Estação da Funilense, Heitor Teixeira Penteado, prefeito de Campinas, senador Francisco Glicério, Orozimbo Maia e família, representando Ramos de Azevedo, os sócios e arquitetos Arnaldo Dumont Villares e Ricardo Severo, Júlio de Mesquita, fundador e proprietário do jornal O Estado de São Paulo, entre inúmeras autoridades políticas e empresarias da época.
O anfitrião Major Arthur Nogueira, junto com a Corporação Musical da Usina Esther, esperava na Estação os célebres convidados para a inauguração oficial da Igreja Matriz de Santa Gertrudes. Um projeto do Escritório de Arquitetura e Engenharia Ramos de Azevedo, edificação construída em homenagem a matriarca da família Nogueira Ferraz.
Dos doze filhos de Dona Tudinha, somente José Paulino Nogueira não compareceu por motivos de saúde, sendo representado pelas filhas Tilinha e Esther Nogueira, com seu esposo Paulo de Almeida Nogueira e netos. José Paulino faleceu dois meses após a inauguração da Igreja, em 10 de Novembro de 1915.
Na edificação aguardavam os fiéis e autoridades, o Padre Serapio Giol (primeiro Padre oficial de Cosmópolis) e o Monsenhor Joaquim da Silva Leite, responsáveis pela realização da missa na primeira Igreja Católica da Vila . *Até então Cosmópolis só possuía pequenas capelas em seu território.
UMA FOTO ETERNIZANDO O MOMENTO
No término da celebração religiosa, o histórico momento foi registrado com a foto principal que ilustra a matéria. A fotografia foi um registro amador, redescoberta décadas depois, através de uma doação de Antonio Damiano. A foto, doada para o processo de digitalização nos anos 1990, marcaria a biografia da Igreja, eternizando por 104 anos o histórico momento. Damiano é autor de outros registros da velha Matriz, como inúmeras fotos amadoras do surgimento de Cosmópolis e importantes acontecimentos.
Uma curiosidade é que dentre as várias crianças da foto, estão os oito filhos do político e fazendeiro Orozimbo Maia. Com destaque para a filha Odila Maia da Rocha Brito e o esposo Dr. Armando da Rocha Brito, fundadores do Hospital Vera Cruz. Em 1900, homenageando o arquiteto Ramos de Azevedo, uma das principais ruas de acesso à matriz foi oficializada com seu nome.
Texto Adriano da Rocha
Fotos Acervo Grupo Filhos da Terra
Agradecimentos família Damiano, Pupo Nogueira e comunidade Santa Gertrudes
Fotos Acervo Grupo Filhos da Terra
Agradecimentos família Damiano, Pupo Nogueira e comunidade Santa Gertrudes