quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HALLOWEEN EM COSMÓPOLIS ??


Noite de halloween em Cosmópolis...

  Uma criançada se vestiu de monstros agora à noite em Cosmópolis e saiu pelas casas para buscar uns doces pela cidade, seguindo a tradição americana do Halloween. Chegando em uma casa ao serem atendidos falaram a celebre frase tão ouvida nos filmes de Hollywood: Doces ou travessuras?
O senhor calmamente respondeu:" Bem meninos, se eu der algum doce a vocês alguém vai dizer que estou usando os doces como uma troca de algum favor sexual, e no final poderei ser preso como pedófilo, por isso nada de doces". A molecada respondeu: " Então é assim tiozim!! Se tu não der os doces a gente vai fazer umas travessuras, tendeu mano? Tipo assim playboy, quebrar toda a sua casa, e fazer um limpa nos seus bagúio, e não vamos ser presos por que semu di menor. E aé que tu prefere tiozin, doces ou travessuras??....Por essa e por outras, que esse tal de Halloween não vai dar muito certo no Brasil.


Lindo

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CARTÕES POSTAIS PAULISTAS

Texto e foto Adriano da Rocha
  1912... Cartão postal criado pelo governo do Estado de São Paulo para a divulgação agrícola das terras Paulistas no Brasil e pelo mundo. O foco deste cartão era para o transporte e o corte da cana de açúcar na região de Campinas, precisamente no distrito de Cosmópolis. No distrito foi instalada no final do século 19 a mais moderna usina açucareira do Brasil na época, a Usina Esther. A Usina Esther foi construída pelo famoso escritório de engenharia e arquitetura Ramos de Azevedo e a Construtora Dumont & Demolin, (o mesmo grupo projetou e construiu toda a Usina e demais dependências como a escola, estação, escritório, o Palacete Irmãos Nogueira, e na Vila de Cosmópolis a antiga Igreja de Santa Gertrudes), o maquinário da Usina na sua maioria veio de navio da Alemanha e Inglaterra, desembarcando no Brasil em Santos e sendo transportado por trem até Campinas na sede da Cia Funilense (Local onde hoje é o Mercadão Municipal). O transporte para Cosmópolis foi feito basicamente por vários carros de bois, já que ainda não existia todo o trecho das linhas de trens da Cia Funilense . Destaque no cartão para um dos seis exclusivos e modernos trens de fabricação inglesa, construídos sobe encomenda a pedido da família Nogueira para o transporte de cana de açúcar pelas terras da antiga Fazenda do Funil até as moendas da Usina. O trenzinho também carinhosamente chamado de trenzinho carreador e puxa-puxa foi o primeiro modelo utilizado nas Américas para o uso na agricultura. Outro destaque no registro fotográfico são as várias mulheres trabalhando no corte da cana, nesta época era uma exigência dos proprietários da Usina que somente mulheres trabalhassem no corte da cana, os homens faziam o transporte, preparação das terras, plantio e os demais processos de fabricação do açúcar. A exigência de mulheres no corte da cana, segundo o Major Arthur Nogueira, era por que as mulheres tinham melhor habilidade, zelo e atenção no corte do precioso ouro verde Paulista...

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

UM NOVO "POR VIR" COSMOPOLENSE...

 Hoje pela liturgia católica dia de São Judas Tadeu, o Santo das causas impossíveis e de urgência. Mas também hoje é o dia dos Barnabés como se dizia antigamente, o "Dia do funcionário público". Aos quase 2.300 funcionários da Prefeitura Municipal de Cosmópolis aos queridíssisisimos amigos do Fórum um feliz dia, aproveitem bem o ponto facultativo desta data, desejo aos estimados amigos tudo de bom e nada de ruim nesta data tão querida, e principalmente muita saúde e paciência para com todo o profissionalismo necessário possam trabalhar nesta "nova fase" da prefeitura municipal de Cosmópolis. Nova fase Zé?? Sim, nova fase que começa à partir de amanhã com as mudanças nos dois principais cargos da prefeitura, a Secretária de Planejamento e a chefia da Garagem. O cargo de "Secretário de Planejamento", o chefão do "poder" na prefeitura, responsável pelas verbas, controle financeiro, realização de obras, o controle real de todas as secretárias e prefeitura, aquele que manda mesmo em toda a "fuzarca", um cargo abaixo do prefeito, "poderoso mesmo", terá um novo "dono" oficialmente amanhã. Assumindo nesta terça-feira (29/10) o poderoso e cobiçado cargo o ex vereador Anézio Vieira. Sim ex vereador, o Doutô Anézio sai da Câmara de vereadores para se tornar Secretario de Planejamento, e assumi a vereança o seu suplente, outro doutô, o Doutor Elvis Menin, lembra dele?? O primeiro chefe do Procon da cidade. Possivelmente também assumirá um novo cargo amanhã o Xupeta da Banda Bang Bang, que entra no lugar do "querido" Zé Roberto da Garagem, que vai assumir um novo cargo em Paulínia, onde tem laços desde os tempo do primeiro "reinado" do Faraó Moura I . É isso aé meus amigos funcionários públicos cosmopolenses que o "santo do dia" transforme o impossível em possível, se isso for possível. Quem sabe agora com os dois cargos de maior poder na prefeitura "mudando" seus poderosos as coisas miorá né!! Meu medo e receio é o revés do ditado "pior que tá não fica", por que se piorá mais do que tá, aé sim estamos mais que disgranhados.

 Com aspas bem grandona de grandes "sorte" e "paciência" também a toda a população cosmopolense, os verdadeiros chefões que "pagarão" os salários dos "novos" "senhores do poder". O ruim que o povo esquece do seu fantástico poder e segue como lema de cidadão ditado: "Vamo deixando como tá, pra ver como é que fica". E neste "deixando como tá pra ver como é que fica", oiá como ficou a cidade de Cosmópolis (uma situação critica e absurda, algo nunca visto em quase 70 anos de emancipação política e administrativa). Bem, de todo o meu coração amoroso de filho desta terra, espero que estes novos senhores do poder façam um bom trabalho, a vida de toda uma cidade depende de suas ordens, projetos e liderança. Que o "Santo das causas impossíveis " assim nos ajude e as coisas melhorem, e se então pior ainda mais do que já está , que o povo ao menos crie vergonha na cara, levante a sua acomodada bunda e vá a luta para que tudo isso de fato melhore, criticar e só falr mal e mau de nada adianta. Afinal meu povo, vocês são os verdadeiros chefões e eles os empregados. Boa sorte pra tudo nóis tudo, que vamos precisar muito de muitão de sorte nestes "próximos anos".


Lindo

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DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

28 de Outubro "Dia do Funcionário Público". Aos quase 2.300 funcionários da Prefeitura Municipal de Cosmópolis e do Fórum, Parabéns pela data de hoje, feliz Dia do Servidor Público.

"A mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil ao maior número de pessoas".  
Michel de Montaigne

AINDA ONTEM

Texto e foto Adriano da Rocha
  28/10/1952...Há exatos 61 anos completados hoje.
  Jogo de futebol no antigo "Estádio Telmo de Almeida" em comemoração ao "Dia do funcionário Público" entre os funcionários públicos da Prefeitura Municipal de Cosmópolis e os servidores públicos do estado de São Paulo.Na fileira de cima na direta da foto o prefeito municipal Francisco Fontinha Nascimento ao lado do Padre Angelo, assim descrito no álbum da foto pelo saudoso funcionário público Luizinho Ferreira um dos primeiros funcionários da prefeitura de Cosmópolis.

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sábado, 26 de outubro de 2013

Cosmopolense que vive em Portugal se torna escritora

Matéria publicada no jornal semanário "A Gazeta de Cosmópolis" e no site da Tv Jaguari.

  A cosmopolense Rosania Stival  reside hoje em Portugal, foi professora de português em várias escolas cosmopolenses na década de 90 e inicio dos anos 2000, destacando na época seus trabalhos na  maior escola estadual da cidade a Escola L.O.K.A.C, e nas escolas municipais EEPG Nicolau Nolandi e Ximena, entre outras diversas escolas do município. Abaixo a matéria realizada pela equipe de jornalismo da Gazeta de Cosmópolis, acompanhe:


Rosania Stival escreveu o romance “Cor de Pêssego”.  No Brasil, ele está sendo lançado em e-Book

GAZETA de COSMÓPOLIS: Você sempre gostou de escrever?
Rosania Stival: Sempre gostei de escrever, mas também sempre gostei de ler. Praticamente, comecei a ser alfabetizada com as revistinhas do Donald e Tio Patinhas. Também sempre gostei de histórias, de as ouvir, de as ver nos filmes... Minhas brincadeiras de criança sempre giraram em torno de histórias que eu ia contando e desenvolvendo com minhas bonecas, sempre na companhia de minha irmã.

GAZETA: O projeto de fazer esse livro nasceu do nada ou era um antigo sonho?
Rosania: Durante grande parte de minha vida, fui o que eu chamo de “escritora de gaveta”,  mas, sempre tive vontade de escrever um livro, ou lançar um livro com meus escritos, já que, na verdade, antes escrevia poemas e só depois é que migrei para a escrita de contos. Mas, o engraçado é que, quando resolvi bater à porta das editoras, uns bons anos atrás, fiz apresentando duas histórias infanto-juvenis, que eu achava serem suficientemente boas para a publicação. Mas, não foi essa a opinião das editoras. Entretanto, sempre fui consciente que lançar um livro implica muitas questões que, acredito eu,  não tenham somente a ver com a qualidade do material, mas também com questões econômicas e de mercado.

GAZETA: Então, desistiu de escrever para jovens e crianças?
Rosania: De certa forma sim, porque percebi, a tempo, que era uma área com a qual não me sentia totalmente à vontade.

GAZETA: Escrever para você é um processo emotivo?
Rosania: Muito emotivo. Não se trabalha só com o intelecto. As emoções nos tomam por completo e,  apesar de eu ser marinheira de primeira viagem, acredito que tem que ser assim, senão não chego ao coração das pessoas e não lhes proporciono nada, nem mesmo diversão.

GAZETA: E o seu livro é para divertir?
Rosania: Completamente.  É uma história simples, acho que cheia de lugares-comuns, mas acredito no modo como foi escrita. Tem um pouco de tudo: ação, humor, suspense, aventura e muito romance. Não é nenhum tratado filosófico, mas, acredito que é capaz de pôr um brilhozinho diferente nos olhos de quem a ler.

GAZETA: Um brilhozinho de que?
Rosania: De alegria... de satisfação.

GAZETA: Quanto tempo durou todo o processo de trabalho até ser finalizado?
Rosania: O  COR DE PÊSSEGO  era, inicialmente,  um conto de 16 páginas, escritas a lápis.  Ao contrário de todos os meus contos, era o único que ainda não tinha sido digitado. Então, antes que acontecesse algum acidente, e eu perdesse o texto, ou parte dele, resolvi digitá-lo... e foi durante esse processo que senti a necessidade de inteirar-me e comprovar melhor os fatos históricos a que eu me referia na história inicial. Juntamente com esse processo, as personagens apenas delineadas na história original vieram com toda a força, cresceram e povoaram o meu universo pessoal por 5 meses inteiros. Ri, chorei e sofri com todas elas durante esse tempo todo.  (risos)

GAZETA: Você pode comentar um pouco sobre o seu livro?
Rosania:  COR DE PÊSSEGO basicamente é uma história de amor que tem como pano de fundo o período das guerras napoleônicas.  No caso do livro, a narrativa começa com a retirada do Grande Exército de Napoleão Bonaparte do território russo em dezembro de 1812  e estende-se até o cerco de Paris pelos países aliados em março de 1814.
Napoleão invadiu a Rússia em junho de 1812 com um exército que contava com 600 mil homens e retornou à França, em dezembro de 1812,  com pouco mais de 37 mil homens. Foi um flagelo, sobretudo para os franceses.
Esta é a história do coronel da cavalaria ligeira francesa,  o conde Amadeus Barnard,  que regressa à casa doente e devastado de corpo e alma por causa dos horrores sofridos em território russo,  e é acolhido em sua casa por seus fiéis criados e cuidado, sobretudo por uma jovem criada,  recentemente resgatada das ruas,  e praticamente salva da morte certa por causa da fome, ou da violência que rondava as ruas de Paris naqueles tempos.
O COR DE PÊSSEGO é também uma história que fala da amizade, da honra e do espírito de superação que todo ser humano tem que ter ante as dificuldades e os sofrimentos causados pela vida,  ou pela ação de outros homens.

GAZETA: França, Guerras Napoleônicas... não acha isso muito distante da realidade brasileira?
Rosania: Da realidade, até pode ser, mas não da história.  Por ser Portugal aliado dos ingleses e contra o Bloqueio Continental imposto por Napolão para deter a supremacia inglesa, a família real portuguesa e grande parte de sua corte,  transferiram-se para o Brasil em 1808, fugindo do exército francês que invadiu a Península Ibérica.
E os nossos belíssimos Dragões da Independência têm um uniforme que se reporta aos regimentos de dragões da cavalaria ligeira da época: soldados da cavalaria chamada “ligeira” porque lhes eram destinados ataques-relâmpago e certeiros (as cargas),  com a finalidade de provocar o caos e o tumulto nas fileiras inimigas. Diz a tradição militar,  que o nome “dragão” tem origem na tentativa do soldado, a galopar em alta velocidade, a segurar uma lança ou um sabre (espécie de espada) em riste, com sua jaqueta aberta e a crina vermelha tremulando no alto de seu capacete, assemelhar-se a um dragão, devido à ferocidade do ataque.

GAZETA: Também sabemos que no processo final do Cor de Pêssego entraram outros cosmopolenses.
Rosania: Sim,  e isso é uma coisa que sempre fiz questão que acontecesse e que me deixou muito feliz por poder realizar. A revisão da primeira versão, ainda um conto, foi feita pelo Sr. Daniel Inácio, um verdadeiro estudioso e  autodidata da nossa Língua Portuguesa, infelizmente, já não está mais entre nós. A revisão da segunda versão, agora o livro completo, foi feita pela minha querida amiga, Professora Sonia de Siqueira,  e a capa do livro foi idealizada pelo meu ex-aluno e amigo, Matheus Ciscoo da JAF Comunicações, empresa cosmopolense.

GAZETA: Por que resolveu se mudar para Portugal?
Rosania: Mudei-me para Portugal porque casei-me com um cidadão português. Vivo há 8 anos numa cidade chamada Abrantes, distante  uns 120 km da capital Lisboa.

GAZETA: Hoje atua somente como escritora, ou desenvolve outros trabalhos?
Rosania: Quem me dera atuar somente como escritora, a tempo integral. (risos)  Escrever foi uma atividade que desenvolvi roubando minhas horas de lazer,  e o tempo em que deveria estar estudando e escrevendo minha tese de mestrado, já que concluí toda a parte curricular.
Trabalho numa empresa familiar dentro da área da engenharia, mais precisamente no campo da Hidrografia, mas também sou professora de Língua Portuguesa para estrangeiros.

GAZETA: Então, como pudemos perceber, no começo de nossa conversa, que é você mesma quem está lançando o seu livro...
Rosania: Correto, é uma publicação independente. No Brasil, estou lançando em formato ebook pela Amazon.com.br,  e como livro convencional, o que eles chamam de “paperback”  (livro impresso),  pelo Clube dos Autores. A forma impressa do livro, para quem não queira comprá-lo diretamente pela internet,  poderá ser encomendada em nossa cidade, Cosmópolis, na Papelaria Estrela, na Rua Monte Castelo, e que pertence à Bete Gonçalves.


Matéria publicada no jornal semanário "A Gazeta de Cosmópolis" e no site da Tv Jaguari.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

CINE COSMO

 A 2ª Edição do Cine Cosmo - Mostra Audiovisual Hardy Kowalesky, acontece nos dias 17, 18 e 19 de outubro, às 20 horas, na Secretaria de Cultura de Cosmópolis. A mostra apresenta curtas-metragens produzidos em cidades da RMC, além de debates sobre produção audiovisual e políticas culturais. Participação especial de André Sturm, Cineasta e Diretor Executivo do MIS-SP (Museu da Imagem e do Som de São Paulo). O evento é gratuito e a classificação é livre para todas as idades. PARTICIPE!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DIA DO PROFESSOR






 1995..Homenagem aos professores na Câmara Municipal de Cosmópolis nos 70 anos de fundação da "Escola do Rodrigo". Neste registro fotográfico destacamos alguns pioneiros da educação em Cosmópolis presentes nesta homenagem como a Dona Santa, Maria Strazzacappa, Eli Rizonho, Maria Amélia Arruda, Dona Alice, Professor Dante, em meio a tantos outros queridos mestres.

A você professora e professor nossa singela homenagem pelo seu dia. Nosso respeito e gratidão pelo caminhar ao nosso lado na estrada do conhecimento. Aos mestres com carinho, feliz dia do Professor.


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DIA DO PROFESSOR EM COSMÓPOLIS

 Hoje dia dos professores, e será que os professores cosmopolenses tem realmente o que comemorar nesta data? Os alunos que honram os ensinamentos alcançados pelos nobres discípulos de Santa Tereza D'Ávila, "brindam" a sabedoria ensinada pelos mestres nos templos do saber, a eles toda a gratidão e respeito, postados em milhares de atualizações de status. Os mestres nesta data agradecem a Deus pelo dom do magistério, dom este que é um misto de amor ao próximo e paciência, duas virtudes essenciais para exercer a profissão com verdadeira maestria. Mas e a educação em Cosmópolis? A quem diga que nos dias de hoje em dia e agora mesmo, é a melhor fase da história da educação em Cosmópolis. Reclamam os professores que são petistas, reclamam os professores que hoje são contrários ao governo municipal por não ganharem um cargo melhor no "cenário" político municipal, ou pela perda do velho cargo. Reclamam por reclamar, por arrogância, por incapacidade, incoerência, soberba, ou simples "farta de quê fazê". Será mesmo!! Meus olhos podem estar enganados, meus olhos podem ''ver" demais, quem sabe!! Sei que não sou nem roxo, vermelho, laranja ou amarelo, sou sim cosmopolense com muito orgulho, e o pavilhão idolatrado por este filho nunca será a bandeira de um partido. Quem sabe por isso meus olhos enxergam nitidamente uma Cosmópolis "um pouco" diferente da vista e publicada por semanários da cidade, ou em sites, páginas, e perfis. Meus olhos enxergam, oiám, veem, uma escola que foi promessa de campanha, sendo a mesma escola um dos pontos mais altos das conquistas divulgadas em folhetos, jornais, palaques, e demais mídias pelo do atual governo. Onde foram gastos milhões e milhões de reais, uma obra que nunca termina, sendo a alegria dos ladrões de fiação, ponto de encontro de ''nóias" nos finais de semana para curtirem uma brisa e quebrarem as imensas vidraças e até uma pirâmide de vidro construídos de fronte a rua. Vejo uma "nova" escolinha infantil que também nunca termina, onde crianças no inicio do ano letivo faziam xixi e toto em baldes por falta de sanitários na "nova" escolinha, sendo toda essa situação noticiada nas principais emissoras de TV da região.

  Vejo professores no enxadão cortando guanxuma e colonião, por falta de limpeza nos terrenos e pátios das escolas pelas empresas terceirizadas responsáveis pelos serviços, serviços cancelados por falta de pagamento dos contratantes. Vejo lixo se amontoando nas calçadas das escolas, disputando lugar com alunos e pedestres, sacos e mais sacos nas calçadas, moscas e até ratos, cachorros famintos se alimentado do lixo. Um caos gerado pelos "novos dias" do serviço de coleta, antes diários, hoje segundo a empresa 3 vezes por semana, isso em alguns bairros, outros locais 2 dias, ou quando "der nói passa". E neste novo cronograma, os dias de coleta o povo nem sabe quais são, e muito menos o real motivo desta situação "lixual". Vejo a maior escola estadual da cidade correndo o risco de fechar definitivamente por falta de segurança, uma escola com mais de 1500 alunos sendo destaque nos principais telejornais da região e portais de noticias, por "ter sido" "queimada" mais de 6 vezes suas salas de aula e roubada outras inúmeras vezes a fiação geral da escola. Vejo a mais antiga escola municipal os professores fazendo mutirão para reformar a escola, que a mais de 8 anos implora por uma reforma. Nesta mesma escola o revezamento de lâmpadas florescentes nas salas de aulas, falta verba para comprar lâmpadas e verba para a troca de reatores. A quem diga ser luxo uma escola com aulas somente no período diurno um monte de lâmpadas funcionando nas salas de aula, "força um pouquim" os olhos, e se "economiza energia".

  Vi e vejo a mais antiga escola da cidade com mais de 80 anos de existência, um marco da história cosmopolense, primeira escola comercial da cidade onde se formaram diversas gerações de anônimos e famosos, de importantes políticos do passado a grande parte dos atuais, sendo desativada para ampliar a prefeitura. Alunos sendo "transferidos" para uma outra "escola", e a prefeitura pagando um bom aluguel pelo "novo" templo do saber, prometendo na época da transferência dos alunos e na campanha eleitoral , a breve construção de um gigantesco centro de ensino no terreno da antiga tecelagem Urca, promessa que ficou na promessa, ao menos até agora. Vi professores fazendo "vaquinha" para comprar itens básicos do dia a dia escolar, como caderno, lápis e caneta, devido à falta do famigerado "kit escolar". Vejo professores fazendo abaixo-assinado, implorando aos vereadores, marcando reuniões que nunca acontecem com o prefeito e secretário, para a instalação de semáforos na congestionada e "mal planejada" Avenida da Saudade. Vejo alunos se ariscando entre carros pela Avenida na hora de entrada e saída escolar, e os tais políticos não conseguem "ver" essa infeliz e perigosa realidade. Vejo, vejo, vejo, vejo tudo isso e muito mais, vejo e não sou professor. Sou apenas um ex-aluno que hoje ao ver a triste realidade da educação em nossa cidade, considera e se orgulha ainda mais destes nobres mestres por sua coragem, determinação, bravura, e principalmente pelo amor ao oficio e seus alunos. Meu respeito nobres mestres por serem professores em Cosmópolis nos dias de hoje. Parabéns pela profissão, desejo e peço a Deus que lhes conceda muita saúde, coragem, e um coração cheinho de amor ao oficio para continuarem exercendo o educar em Cosmópolis. Estimados professores "Feliz dia do professor em Cosmópolis".


Texto Adriano da Rocha