Texto Adriano da Rocha
Fotos Acervo Prefeitura de Campinas
Fotos Acervo Prefeitura de Campinas
1898/Cosmópolis-SP... Casa de colonos alemães no “Núcleo Colonial Campos
Salles”, em destaque na roça a vasta plantação de bananas bem próxima a
casa de alvenaria construída pelo governo Paulista aos imigrantes
suíços e alemães do núcleo. A alvenaria da casa era de tijolos aparentes
na área externa e no interior da construção as paredes eram revestidas
rusticamente com uma argamassa feita de barro (argila) e cal. O atual
contra piso usado hoje era o piso das casas, um costume muito usado na
época na maioria das construções rurais. Eram grandes tijolos feitos
para este uso, assentados no chão e nas voltas da casa.
O cal na época era produzido em grandes blocos vindos de carros de bois de Campinas, ao chegarem às construções era triturado e misturado à argila ou simplesmente a uma massa feita de água e terra. Em algumas casas era feito um piso típico que revestia os grandes tijolos do chão, uma mistura de argila, cal, cinzas e óleo extraído da madeira da perobeira.A receita era um antigo costume dos caboclos Paulistas, os alemães trocaram na receita o esterco de animais por cal, dando uma durabilidade maior no rústico piso. A massa era espalhada pelo chão e “plainada” utilizando madeira, sua duração era contada quando começavam a surgir os primeiros trincos e os tijolos começavam a ficar aparentes, assim novamente o serviço era refeito.
O chão ficava semelhante ao famoso piso “vermelhão” (feito com cimento, cal e o pó xadrez) que era muito usado nas construções das décadas de 40 e 50, quem viveu em uma casa de colono da Usina Ester lembra bem deste piso vermelhão.
Uma curiosidade, enquanto o vermelhão era lustrado com as velhas ceras em pasta, o piso dos caboclos quando a dona de casa era “caprichosa” o lustre era feito com uma mistura de clara de ovos e água espalhada pelo chão (imagina o cheirinho que ficava pela casa... humm).
O cal na época era produzido em grandes blocos vindos de carros de bois de Campinas, ao chegarem às construções era triturado e misturado à argila ou simplesmente a uma massa feita de água e terra. Em algumas casas era feito um piso típico que revestia os grandes tijolos do chão, uma mistura de argila, cal, cinzas e óleo extraído da madeira da perobeira.A receita era um antigo costume dos caboclos Paulistas, os alemães trocaram na receita o esterco de animais por cal, dando uma durabilidade maior no rústico piso. A massa era espalhada pelo chão e “plainada” utilizando madeira, sua duração era contada quando começavam a surgir os primeiros trincos e os tijolos começavam a ficar aparentes, assim novamente o serviço era refeito.
O chão ficava semelhante ao famoso piso “vermelhão” (feito com cimento, cal e o pó xadrez) que era muito usado nas construções das décadas de 40 e 50, quem viveu em uma casa de colono da Usina Ester lembra bem deste piso vermelhão.
Uma curiosidade, enquanto o vermelhão era lustrado com as velhas ceras em pasta, o piso dos caboclos quando a dona de casa era “caprichosa” o lustre era feito com uma mistura de clara de ovos e água espalhada pelo chão (imagina o cheirinho que ficava pela casa... humm).
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