sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ANIVERSÁRIO DE COSMÓPOLIS

DIA DO MUNICÍPIO
74 anos de emancipação política e administrativa
Desfiles de 30 de novembro


Aos cosmopolenses!!!

“SALVE” Cosmópolis!!! Dia 30 de novembro, marco do nascimento de Cosmópolis como cidade. Data consagrada por seu povo, nas batalhas por ser cidadão de sua própria cidade.

No passado, a data mais importante do calendário municipal, referência festiva na região.

Grandiosos eventos cívicos municipais, onde os artistas principais do “show de aniversário”, eram os próprios cosmopolenses. Exaltava-se o município, glorificando seu passado e presente, para honra e orgulho no futuro.

No dia 30 de novembro, a cidade amanhecia ao som da “Corporação Musical de Cosmópolis”. Era a alvorada da corporação, proclamando o “Dia do Município”.

A população despertava aos sons de marchas, dobrados e o “antigo hino municipal”. Marchando pelas ruas da região central, seguia o maestro Antônio Tavano e seus músicos.

Os sinos dos campanários da Igreja Matriz de Santa Gertrudes, anunciavam o início das celebrações religiosas. Ao término da missa campal, começavam as concentrações do desfile no Largo da Matriz, recém reinaugurado.

DIA DO COSMOPOLENSE
Em marcha pelos paralelepípedos da Avenida Ester, seguiam os grupos escolares municipais, funcionalismo público, comunidades religiosas, corporações musicais, fábricas, industriais, comerciantes, agricultores, e cidadãos disposto à homenagear Cosmópolis.

Cada grupo, reverenciava uma fase da história cosmopolense, como também, os atributos do seu seguimento social. Em alas específicas, como é feito nos grandes carnavais.

Os fornecedores de cana, transformavam seus caminhões em gigantescas alegorias, enfeitados minuciosamente pelos grupos escolares municipais.

Trabalho de meses de antecedência, criações realizadas como trabalho escolar, supervisionados pelos atentos professores.

Não esquecendo o cuidadoso trabalho das mães, com suas habilidosas mãos, criavam as fantasias e uniformes para o esperado dia.

Os tecidos para confecção das roupas, adornos dos carros alegóricos e fabricação de estandartes, era doado pelas várias tecelagens cosmopolenses.

Até mesmo as linhas, botões, fitilhos, lantejoulas e adereços, quando não chegada por doações, as lojas da “Villa”, vendiam por preços especiais.
O amor por Cosmópolis transformava a população, unidos, transmitiam este nobre sentimento em cada preparativo da festa. A data marcava anos de lutas, incessantes batalhas populares, pela emancipação política e administrativa.

A data, era comemorada, como o “dia do cosmopolense”. Símbolo das lutas populares, quando o povo cosmopolense, conseguiu o direito de ser cidadão da sua própria cidade.

Acompanhando os caminhões alegóricos, seguiam os cortejos dos agricultores e fornecedores de cana. Cada agricultor, trazia em seu trator, uma seleção de produtos das suas terras. Laranjas, algodão, milho, melancias, abacaxis, café, entre outros produtos que consagravam as produções cosmopolenses.

Seguiam em fila os tratores, acompanhados de charretes, troles, carroças e carros de bois, todos mostravam no desfile, seu orgulho por sua terra.

Os choferes de praça (taxistas), enfeitavam com fitas e faixas seus carros, seguindo o desfile levando as “majestades”.
Eram as Rainhas e princesas, eleitas como as mais belas de Cosmópolis.
Tinha até os grupos de bicicletas, formado por crianças e adolescentes. Com enfeites nos raios, bancos, guidões e garupas, seguiam orgulhosos os “bicicleteiros” no desfile.

Ao som da fanfarra do GEPAN, Corporação Musical de Cosmópolis, Corporação da Usina Ester, bandas, charangas, corais, violeiros, o desfile seguia animado pelos seus percursos.

Parabenizando Cosmópolis, as cidades da região enviavam seus representantes políticos e os inesquecíveis presentes.
Em nome da população dos municípios, traziam gigantescos presentes simbólicos, transportados por caminhões e carros oficiais enfeitados.

As concentrações aconteciam no Largo da Igreja Matriz de Santa Gertrudes, onde depois da “Missa Campal” e bênçãos do Monsenhor Rigotti, seguiam pela Campos Salles, rumo a Avenida Ester. Inicialmente, devido a quantia de componentes e participantes, o desfile iniciava-se próximo do Cine Theatro Avenida, seguindo pela Avenida Ester, até a Rua Campinas.

Na Rua Campinas, seguia-se para o grande final, concluindo as celebrações e atos oficiais, no “Estádio Thelmo de Almeida”. Havia entrega de honrarias, prêmios aos blocos e fantasias, e as apresentações musicais de artistas da cidade.

Evento sempre “irradiado” pelos serviços de alto falantes da “A voz de Cosmópolis”. Oficialmente narrado pelas inimitáveis vozes de locutores como Alibabá e Zé Magossi.

Os gastos da prefeitura eram mínimos, as festas era totalmente financiadas pela população. Não eram gastos, mas sim, exaltações de orgulho e amor por Cosmópolis.

Sentimentos raros na atualidade, mas que ainda habitam os corações da população, basta serem aflorados.
Aos cosmopolenses, de nascimento, opção e coração, não esqueça: Cosmópolis não é motivo de vergonha.

TENHO ORGULHO DE COSMÓPOLIS
Cosmópolis, nunca será motivo da sua vergonha, mas sim, alguns cosmopolenses. Estes, principalmente os “oportunistas políticos”, são as razões da sua vergonha, dos males da sua vida como cidadão. Nunca a cidade de Cosmópolis será motivo da sua vergonha, somente, alguns cosmopolenses.

Essa vergonha pode ter sim, basta você cidadão querer, usando seu poder do voto!!!
Glórias à cidade de Cosmópolis, e muita esperança e perseverança ao povo cosmopolense.

Hoje, 74 anos de emancipação política e administrativa de Cosmópolis, e 12 anos de criação do Acervo Cosmopolense.
Obrigado Cosmópolis, obrigado cosmopolenses!!!

Texto Adriano da Rocha
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