quinta-feira, 30 de julho de 2020

MEMÓRIA ESPORTIVA ⚽️


"Pé de cana", com muito orgulho, e pés de bola !!!




 1952- Seleção da Usina Ester, "esquadrão dos canaviais", campeões da disputadíssima Zona Funilense.

ADM Usina Ester , em pé: Nelsi Salmistraro, Daniel Ignácio (Neco), Pierin Zanetti, Antônio Grassi, Robertinho Queiroz (goleiro) , Arlindão Ignácio, Mário Sperindioni e Luizão Furlanetto ( treinador).

Agachados: Zé Ferreira, Ermírio Pedro, Ezequiel Zerbinatti, Ari Peres e Fê-lo.


Foto Acervo Grupo Filhos da Terra

 Texto e colorização Adriano da Rocha


Agradecimentos Valber Kowalesky e Rui Moraes, responsáveis pela identificação dos craques cosmopolenses


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"CASA REDONDA"


2011 - #TBT – Ainda ontem em Cosmópolis...

 Demolição da icônica “Casa Redonda”, então localizada por mais de 100 anos na Rua João Aranha, em frente à ‘’ Praça dos Estudantes”, popular "Praça do Relógio do Sol". As imagens são de 18 outubro de 2011, há 8 anos passados.


Mesmo extinta, sobrando somente os portões de ferro forjado como resquícios, a “Casa Redonda” ainda é marcante nas memórias de incontáveis gerações.


HISTÓRIA

A edificação foi construída no início dos anos 1900, obras encomendadas por um conceituado químico suíço, então contratado pela Usina Ester. O projeto era único, extremamente inovador aos padrões da época, sobretudo para a pequena Villa de Cosmópolis, que surgia nas imediações da Estação Funilense.


As obras de construção foram feitas pelo construtor João Pulz e encarregados, seguindo o projeto encomendado pelo proprietário, autorizado pela prefeitura de Campinas. O imigrante germânico João Pulz, um dos primeiros moradores do Núcleo Colonial Campos Salles, possuía uma grande olaria nas imediações da Estação, localizada no atual “Bosquinho”.


Os enormes tijolos com as iniciais J.P (João Pulz), madeiramentos para os telhados, portas e assoalhos, vindos das matas cosmopolenses, foram os únicos materiais obtidos na região.


O restante dos materiais foram importados da Europa, como cimento da Inglaterra, enviado em enormes barricas, vidros bisotes e telhas da França, mármores italianos, azulejos e cerâmicas portuguesas.


A localização era privilegiada, em frente à Estação e principais vias de Cosmópolis, valorizando ainda mais a edificação. O casarão abrigaria o químico e sua esposa, recém casados, sendo a obra, o símbolo da nova vida no Brasil.


Desentendimentos entre o casal, supostamente ciúmes, mudavam a história da edificação, vendida anos depois da mudança.


Até sua demolição em 2011, a “Casa Redonda” passou por diversas modificações, como diminuição do terreno, adequações para construir prédios comerciais anexos, trocas das telhas importadas, pisos e vidros.


Entre seus principais proprietários estão as famílias Hergert, André Madsen, Virgílio Scorsoni e irmãos, e Barreto.


PEDAÇOS DO PASSADO

Com a demolição em 2011, realizada em etapas nos meses de setembro e outubro, os proprietários venderam partes dos materiais estruturais. Entre tijolos, telhas, madeiramentos e objetos estruturais, muitos materiais foram reaproveitados.


As icônicas janelas que marcavam a fachada, portas, balaústres, ferragens e madeiramentos, foram adquiridos pela empresária Vânia Sala, compondo partes do Espaço Guaiçara.


Neste mesmo espaço de festas e eventos, foram reaproveitados tijolos e madeiramentos das extintas colônias da Usina Ester, antigas lojas da Avenida Ester, e prédios históricos de Cosmópolis.


São pedaços do passado, sobretudo da história cosmopolense, ainda preservados no presente.


Texto e fotos Adriano da Rocha


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domingo, 26 de julho de 2020

Aos vovôs e imigrantes alemães

 Ontem, sábado (25), “dia do imigrante alemão”, neste domingo (26), “dia dos avôs”. Na construção da nossa história nacional e vidas, os imigrantes alemães e avôs, são imprescindíveis personagens.


Imigrantes responsáveis pelos desbravamentos de inúmeros setores da história brasileira, sobretudo cosmopolense. Avôs que são bases e exemplos, os edificadores de seres humanos para o mundo.


OLHAR NA FOTO
No registro fotográfico de 1932, com exatos 88 anos de história, nossas memórias e homenagens as duas datas.Em destaque, uma das primeiras famílias de imigrantes alemães do estado de São Paulo, com mais de 150 anos de histórias em Cosmópolis e região.


A foto, registra um encontro na casa dos avôs, uma propriedade rural dos primórdios coloniais germânicos, localizada entre os atuais municípios de Artur Nogueira e Cosmópolis.


Era o famoso sítio São João das Palmeiras, marco na história de gerações do velho “Henrich barbudo”, como carinhosamente era conhecido, reduto da prole de filhos, netos, bisnetos e tataranetos, umas das maiores famílias alemães da região.


É visível na foto, como não atrair os olhares, a felicidade em estar na casa do vovô.


Na foto estão, esquerda para direita, Henrique Steckelberg ( o avô de barbas longas), Mina Kowalesky (dona Mina parteira), Margarida Kowalesky, Betty Steckelberg (neta), e Arthur Steckelberg.


Pioneiro imigrante 🇩🇪
Henrique Steckelberg, com sua marcante barba, foi um importante personagem na estruturação das colônias alemães na região, sendo atuante, em todas as comunidades germânicas.


Participou da criação de todas as bases sociais do Núcleo Colonial Campos Salles, um dos fundadores e construtores da extinta escola alemã (Deutsche Eiche ), salão de bailes (patrimônio histórico cosmopolense), igreja luterana, entre outras importantes redutos da comunidade.


Figura ativa na comunidade germânica, foi mestre musical, professor de alemão, e chefe de ofícios.

Era muito querido entre as crianças, sendo lembrado como “Papai Noel alemão”. Os motivos, não era somente a longa barba branca e fisionomia, mas sim, por
vestir-se anualmente de “Papai Noel”.


Um meio de manter vivas as tradições natalinas alemães na comunidade, marcando época em Cosmópolis. Sempre visionário e empreendedor, produzia cervejas e cachaças, considerado um dos percursores deste setor em Cosmópolis.


📸 Foto colorizada, com base em original do acervo da família Steckelberg

Texto Adriano da Rocha


Confira a história da família Steckelberg no livro digital escrito por Jose Henrique Steckelberg Filho , um dos muitos descendentes do Henrich, o alemão de coração brasileiro.


https://drive.google.com/…/1mTwQC74isKUnpRu0cneaWoxKk…/view…

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