domingo, 26 de julho de 2020

Aos vovôs e imigrantes alemães

 Ontem, sábado (25), “dia do imigrante alemão”, neste domingo (26), “dia dos avôs”. Na construção da nossa história nacional e vidas, os imigrantes alemães e avôs, são imprescindíveis personagens.


Imigrantes responsáveis pelos desbravamentos de inúmeros setores da história brasileira, sobretudo cosmopolense. Avôs que são bases e exemplos, os edificadores de seres humanos para o mundo.


OLHAR NA FOTO
No registro fotográfico de 1932, com exatos 88 anos de história, nossas memórias e homenagens as duas datas.Em destaque, uma das primeiras famílias de imigrantes alemães do estado de São Paulo, com mais de 150 anos de histórias em Cosmópolis e região.


A foto, registra um encontro na casa dos avôs, uma propriedade rural dos primórdios coloniais germânicos, localizada entre os atuais municípios de Artur Nogueira e Cosmópolis.


Era o famoso sítio São João das Palmeiras, marco na história de gerações do velho “Henrich barbudo”, como carinhosamente era conhecido, reduto da prole de filhos, netos, bisnetos e tataranetos, umas das maiores famílias alemães da região.


É visível na foto, como não atrair os olhares, a felicidade em estar na casa do vovô.


Na foto estão, esquerda para direita, Henrique Steckelberg ( o avô de barbas longas), Mina Kowalesky (dona Mina parteira), Margarida Kowalesky, Betty Steckelberg (neta), e Arthur Steckelberg.


Pioneiro imigrante 🇩🇪
Henrique Steckelberg, com sua marcante barba, foi um importante personagem na estruturação das colônias alemães na região, sendo atuante, em todas as comunidades germânicas.


Participou da criação de todas as bases sociais do Núcleo Colonial Campos Salles, um dos fundadores e construtores da extinta escola alemã (Deutsche Eiche ), salão de bailes (patrimônio histórico cosmopolense), igreja luterana, entre outras importantes redutos da comunidade.


Figura ativa na comunidade germânica, foi mestre musical, professor de alemão, e chefe de ofícios.

Era muito querido entre as crianças, sendo lembrado como “Papai Noel alemão”. Os motivos, não era somente a longa barba branca e fisionomia, mas sim, por
vestir-se anualmente de “Papai Noel”.


Um meio de manter vivas as tradições natalinas alemães na comunidade, marcando época em Cosmópolis. Sempre visionário e empreendedor, produzia cervejas e cachaças, considerado um dos percursores deste setor em Cosmópolis.


📸 Foto colorizada, com base em original do acervo da família Steckelberg

Texto Adriano da Rocha


Confira a história da família Steckelberg no livro digital escrito por Jose Henrique Steckelberg Filho , um dos muitos descendentes do Henrich, o alemão de coração brasileiro.


https://drive.google.com/…/1mTwQC74isKUnpRu0cneaWoxKk…/view…

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