terça-feira, 23 de janeiro de 2018

REATIVAÇÃO DOS CHAFARIZES DA MATRIZ

SEM MANUTENÇÃO E ÁGUA,  FONTE ESTAVA DESATIVADA HÁ QUASE 3 ANOS
 Projeto urbanístico criado por Beto Spana, completa 28 anos
Foto Alex Coimbra Di Sacco

Sem manutenção e com graves avarias, chafarizes estavam desativados desde 2015
 Depois de quase 3 anos desativado, devido a inúmeros problemas decorrentes da falta de manutenção, voltam a funcionar os chafarizes do Largo da Matriz. Pertencente ao patrimônio municipal, os chafarizes receberam melhorias nas tubulações, parte elétrica dos motores, e completa limpeza e restauro das estruturas.
Localizados na Praça Paulo de Almeida Nogueira, fronte a Igreja Matriz de Santa Gertrudes, desde sua criação em 1990, os chafarizes completam os atrativos do Largo. Um dos destaques do local, reconhecido como principal referência cosmopolense na região


HISTÓRIA SECULAR
1957- Restruturação do largo da Matriz, entre os destaques, a  criação de dois chafarizes tulipa, expostos em cada lado da Rua Santa Gertrudes. Ao fundo, no lado direto da foto, repare o antigo cruzeiro do Largo, edificado nas obras da primeira Matriz de Santa Gertrudes. Foto acervo Grupo Filhos da Terra (José Honorato Fozatti)
Com 118 anos de inúmeras histórias, a popular "Praça da Matriz", surgiu as margens de um cruzeiro construído nas imediações. O símbolo católico, demarcava o início das obras da primeira Igreja Matriz, projetada e construída, pelo Escritório Ramos de Azevedo, na supervisão do grupo Dumont Villares.

A antiga Igreja, edificada em homenagem a Gertrudes Eufrosina Nogueira, matriarca da família Nogueira, recebeu sua primeira Praça oficial em 1915. Somente em 1956, surgiria os primeiros chafarizes, os icônicos tulipas. Idênticos, em tamanho e modelo, ao extinto chafariz da Praça Major Arthur Nogueira, Praça do Coreto.

Depois de muitas reformas, restruturações e novos projetos urbanos, em 1990, a Praça era totalmente reconstruída. O novo projeto assinado pelo arquiteto Beto Spana, trazia novos traços a histórica praça.
A Rua Santa Gertrudes, que nascia nas escadarias da Igreja, era desativada. No centro, onde cruzava a rua, nascia o atual chafariz. Acompanhado as novas linhas arquitetônicas dos bancos e jardins.
As potentes bombas, responsáveis pela circulação das águas, ao receberem os refletores multicores, criavam cores únicas refletidas nas águas. Contrastando na paisagem noturna da Praça.

MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO 
Quem nunca ficou horas admirando os chafarizes da Matriz!! Comendo um “cachorro quente do Dada”, comendo um churros, saboreando sorveres, ou simplesmente conversando com amigos. Lugar de memórias e histórias, símbolo de gerações.

Parabéns aos responsáveis pela reativação deste cartão postal. Esperamos que a manutenção e preservação deste ponto, continuem !!!
#MuitoMaisSobreCosmópolis
Foto Alex Coimbra Di Sacco
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