terça-feira, 30 de janeiro de 2018

SAUDADE MANDOU RECADO

DIA NACIONAL DA SAUDADE
2011 Cemitério Municipal da Saudade-Entre sepulturas seculares,  o caminho segue até o cruzeiro das almas.  Foto Adriano da Rocha

 No "Dia da Saudade", 30/01, a saudade é de uma Cosmópolis que perdeu-se no “progresso”, onde o inevitavelmente destino, mudou os endereços de queridos filhos.

As ruas, avenidas e bairros, ainda existem, são marcadas eternamente por seus saudosos moradores. Em casas, comércios, igrejas, clubes, espaços públicos, permanecerão lembranças marcantes dos antigos habitantes.

Figuras populares, alguns notoriamente conhecidos em toda cidade, outros, lembrados somente em seus bairros. Construtores da nossa história, unidos em um novo endereço.

O espaço é amplo, endereço único, dividido em quadras na Avenida Aracy da Silva, Parque das Laranjeiras.

Este endereço, nas várias fases da existência cosmopolense, faz parte da nossa vida, e fatalmente, será nosso endereço na morte.

Quando um dia, cruzar sozinho as avenidas da Saudade e Aracy da Silva, com certeza eu voltarei.
O dia, que amigos me levarem na última curva da existência cosmopolense, onde vida e morte encontram-se, não voltarei jamais ao meu antigo endereço.

A alma, sentirá saudades de novamente caminhar por Cosmópolis, já o corpo, repousará feliz, quando a terra que nasci cobrir o meu ser. O descanso eterno ao filho da terra, envolto das terras cosmopolenses.

A morte é a única certeza da vida, rico ou pobre, até tentam contrariar, nunca mudar este destino, pré determinado quando nascemos.

As lembranças são nossos refúgios, amparo das dores, um jeito de eternizar nos corações, quem mudou seu endereço, deixando aos remetentes como único destinatário, a saudade.

Aos amigos, muitas lembranças cosmopolenses, nesta data consagrada nacionalmente as nossas saudades...

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