sábado, 14 de julho de 2018

FELIZ ANIVERSÁRIO CAMPINAS



  Há exatos 244 anos, Campinas era oficializada como Villa. O caminho bandeirante em busca do sonhado “Eldorado”, ressurgia como progressista Villa, a sonhada capital.

Nascia a “Princesinha do Oeste”, a mais importante porteira de acesso ao “Sertão Paulista”. Entre suas várias porteiras, dividindo e cortando seu progressista território, nasciam futuras cidades, em especial Cosmópolis, assim criada como a “Nova Campinas”.

Com orgulho fazemos parte destes 244 anos de história oficial, surgimos juntas no desbravar dos primeiras batelões bandeirantes pelos rios Atibaia, Jaguari e Pirapitingui.

Todo cosmopolense, tem a história de Campinas entrelaçada nas mais infindas memórias de sua vida. Todo Cosmopolense, tem um pouco de ti, nas origens ou lembranças, todos somos campineiros.

Vivas as Bandeiras de Barreto Leme, aos bugres e caboclos, vivas aos imigrantes e migrantes, edificadores do nascimento de Campinas.

A querida Campinas, nossa eterna “Mãe” Paulista, os fraternos abraços e parabéns dos seus filhos cosmopolenses.

CEDRO E JACARANDÁ COSMOPOLENSE
A Catedral Metropolitana de Campinas, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, tem grande parte das suas estruturas compostas por madeiras das matas cosmopolenses.

Das matas do Fundão, como Cosmópolis era conhecida no fim do século 17, as madeiras cosmopolenses são parte fundamental das estruturas e entalhes da Catedral, inaugurada oficialmente em 1883.

Nas estruturas Jacarandá Paulista e peroba rosa, nos entalhes dos altares e capelas, muito cedro cosmopolense.

As madeiras eram cortadas e lavradas nas serrarias do Serra Velha, por isso o nome do Bairro.

O corte preciso, das gigantescas torras de madeira, era feito totalmente manualmente, pelos habilidosos imigrantes alemães da família Tetzner, proprietários da Serraria.

Carros de boi, com mais de 16 juntas, abriam picadas nas matas, surgindo os caminhos da atual Rodovia Zeferino Vaz (SP-332).

Nos transportes dos carros de bois, caboclos paulistas nascidos na Fazenda do Funil, Bela Vista e Pinheirinho, os agrimensores das famílias Barbosa, Paes e Pinto (Frade).

Seguindo o caminho dos caboclos, despontavam na profissão de carreiro, os homens da família Lange, imigrantes recém chegados da Alemanha.

Pioneiros cosmopolenses dos carro de bois, responsáveis pelo surgimento de caminhos, ao levarem as bases do progresso arquitetônico de Campinas.

Texto Adriano da Rocha

Confira nos volumes da obra “História de Campinas”, escrita por Jolumá Britto, um dos principais historiadores campineiros, trechos como estes citados. Importantes referências cosmopolenses na construção da metrópoles Campinas...
Foto postal, Ilustração representando a Catedral Metropolitana de Campinas, então Matriz da Conceição, em 1878.

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